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PINGUE-PONGUE
Dribles fazem Felipe ressurgir e virar sensação
DA SUCURSAL DO RIO
Apesar da série de jogadores consagrados no Fluminense, Felipe, do Flamengo,
é o destaque do futebol carioca neste início de ano.
O ex-lateral do Vasco, 26,
ganhou a torcida do Flamengo com os seus dribles.
Como atacante, Felipe deu
uma guinada na carreira e
está cotado para ser chamado para a seleção por Carlos
Alberto Parreira.
Em entrevista à Folha, o
jogador atribuiu a boa fase
ao técnico do Flamengo,
Abel Braga, e disse que não
sabe explicar como dá a série
de dribles nos adversários.
"Atualmente, um marcador só pára o Felipe dando
tiro. Ele está jogando demais", disse Braga.
(SR)
Folha- Neste ano, você está
se destacando pela excelente
técnica e pelos dribles. O que
mudou no seu futebol?
Felipe - Meu futebol não
mudou. Antes, jogava em
outras posições. O que está
sendo diferente é que tenho
mais liberdade, não preciso
marcar. Jogo como um terceiro atacante. Agradeço
muito ao Abel. Antes, os técnicos pediam para ajudar na
marcação, e eu era obrigado
a abdicar da minha habilidade. Já os dribles são coisas
naturais. Não sei explicar.
Não quero humilhar o adversário. Tento sempre é driblar em direção ao gol.
Folha - Você já jogou de lateral, de volante, de meia. O
Abel diz que você é um atacante. É a posição em que você se sente melhor?
Felipe - Sei fazer todas as
funções tranqüilamente.
Antes, não poderia usar toda
a habilidade, pois jogava como volante. Não sei dizer em
qual me sinto melhor.
O Parreira disse que sabe
que você é muito técnico, conhece as suas virtude e contou que você precisa mostrar
uma regularidade no Flamengo para chegar à seleção...
Felipe - Estou tentando.
Neste ano, a regularidade está sendo boa. Estou fazendo
o meu trabalho. Cabe a ele
resolver se me chama. Se não
der, tenho que respeitá-lo.
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