FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Mesmo contra sua vontade, os jogadores do Santos irão ao Parque Antarctica para enfrentar o Marília, às 16h de hoje, confiantes de que jogar fora da Vila Belmiro não é obstáculo para vencer.
Embora seja o mandante e lidere o campeonato (14 pontos, no Grupo 2), o time atuará no estádio do Palmeiras por decisão da diretoria, que anunciou o jogo em São Paulo como "presente" para seus torcedores paulistanos, mas está decepcionada com o público das últimas partidas na Vila.
À exceção do clássico contra o Palmeiras (2 a 2), disputado no Morumbi, com 18.432 pagantes, o maior número de torcedores que o Santos conseguiu reunir no Paulista foi em Santo André (10.685), na vitória por 3 a 1 sobre o time local. Na Vila, pelo Estadual, atraiu no máximo 5.223, nos 8 a 3 sobre o União São João.
Ainda assim, o retrospecto da equipe neste ano demonstra que atuar fora de casa não representa uma desvantagem. Nos oito jogos disputados, pelo Paulista e pela Libertadores, o time acumulou mais pontos em outros estádios (três vitórias e um empate) do que na Vila Belmiro (duas vitórias e dois empates).
"É estranho [mandar o jogo no Parque Antarctica], mas sempre jogamos fora de casa no mesmo estilo de ir para cima", disse o zagueiro Alex, que poderá ficar fora devido a uma lesão.
"Nossa casa é aqui [na Vila Belmiro]. Mas é uma decisão da diretoria, e a gente tem de jogar onde for necessário", disse o atacante Basílio, ex-jogador do Palmeiras.
O meia Elano, recuperado de contusão, voltará hoje à equipe mas provavelmente entrará só na segunda etapa. O técnico Leão decidiu manter Doni no time, apesar das falhas do goleiro no empate por 2 a 2 com o Guaraní (PAR).
No Marília, quarto colocado, com 10 pontos, a novidade será a entrada do atacante Andradina no lugar de Wellington.


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