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São Paulo, sexta-feira, 21 de março de 2003

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PAINEL FC

Hora do recibo
Se no TJD-SP o Corinthians acha que suas chances de obter vitória são remotas, pela ligação do órgão com Eduardo José Farah, no STJD não tem dúvidas de que garantirá a vantagem. A cúpula avalia que o aliado Ricardo Teixeira, influente no tribunal, não deixará de apoiar a causa do Corinthians.

Inimigo comum
Embora publicamente Teixeira diga que não se meterá na questão, e Luiz Zveiter brade que o tribunal que preside é independente da CBF, o Corinthians tem um trunfo: além de ter ajudado o dirigente a mudar o calendário, aposta no ódio de Teixeira em relação a Farah.

Apoio moral
Nos bastidores, o Corinthians ganhou outro aliado: Fábio Koff manifestou seu apoio a Alberto Dualib. Em tempo: o presidente do Clube dos 13 é desafeto declarado do são-paulino Marcelo Portugal Gouvêa.

Rompimento
A punição a Vampeta e a convocação do jogador para um depoimento na véspera da final foi entendida no Corinthians como o último ato da antes amistosa relação entre Dualib e Farah.

Atravessando fronteiras
A confusão no regulamento do Paulista virou piada até em Assunção, na reunião da Conmebol. Durante a discussão sobre a seletiva brasileira para a Copa Sul-Americana, um dirigente carioca achou uma solução inusitada para o caso de haver empate no triangular da primeira fase. É só chamar o Farah, disse o cartola, provocando gargalhadas nos colegas.

Concorrência
A Copa Sul-Americana deve passar a ter Nissan no nome, já que a empresa japonesa, assim como a Toyota faz com a Libertadores da América, quer se associar à mais nova competição.

Pai da criança
A possível abertura de uma CPI do Futebol Paulista já divide a Assembléia Legislativa. O deputado Wagner Salustiano (PSDB) não se conforma com a atitude de Romeu Tuma Jr. (PPS). Disse que a idéia de investigar a FPF e os clubes era sua e que o colega se antecipou sem ao menos avisá-lo. "Ele é delegado de polícia, deveria saber o que é ética. Mas não sabe."

Vale a pena ver de novo
A oposição a Marcelo Portugal Gouvêa aproveita o momento de instabilidade no São Paulo para tentar reagir. Como fez em 2002, o conselheiro Milton Neves vai protocolar representação contra a presidência. Os números e detalhes em amarelo na camisa 2 ferem o estatuto tricolor.

Negócios à parte
O São Paulo abrigará o time de Al-Saadi Gaddafi por uma semana. O Al-Ittihad, de propriedade do filho do líder líbio Muammar Gaddafi, ex-inimigo número um dos EUA, desembarca domingo na capital paulista e treinará no CT. Detalhe: Gaddaffi filho é acionista da Juventus, que quer Kaká.

Teoria e prática
Apesar de defender o amigo Américo Faria no caso Grande Rio, Parreira acha que um dirigente da CBF, em tese, não deveria ter participação nos direitos de um jogador.

Como nos tempos de Pelé
O Santos quer mandar jogos fora do litoral paulista, como fez no auge do time nos anos 60. A partida contra o El Nacional, pela Libertadores, deverá ser no Pacaembu. Há quem defenda que até o Maracanã seja usado pelos santistas no mata-mata.

Lenha na fogueira
Vice-presidente jurídico do Fla, Michel Assef faz campanha por um algoz para substituir Evaristo de Macedo. "Quero o Renato Gaúcho [técnico do Flu]. Se possível, antes da final."

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do presidente do Juventude, Marcos Cunha Lima, sobre a não-inclusão de seu time na Copa Sul-Americana:
- Fizemos um planejamento esperando que a RDI da CBF fosse respeitada. Mas aqui não dá para ter certeza de nada. E quem estiver insatisfeito que reclame ao papa.

CONTRA-ATAQUE

Yes, baby

Poucos dias depois de se casar com o astro de beisebol Joe DiMaggio, a atriz e diva Marilyn Monroe interrompeu a lua-de-mel (com a autorização dele) para uma excursão com o objetivo de animar tropas americanas alocadas no exterior.
Era 1946, os EUA começavam sua carreira de superpotência após a vitória na Segunda Guerra Mundial e, a partir dali, promoveram ocupações quase todos os anos até nossos dias.
Na volta ao lar, porém, Marilyn não conseguiu esconder seu entusiasmo ao marido:
- Joe, foi tão excitante. Os garotos estavam vibrando. Você nunca ouviu tantos aplausos.
Conhecido pela elegância fora de campo e pelos recordes dentro dele, o jogador do New York Yankees retrucou sem ofender:
- Sim, eu já ouvi, disse.
Em 1947, divorciaram-se.


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