São Paulo, domingo, 21 de março de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

JUCA KFOURI

Os craques de março


Começou, tem de seguir. Depois das seleções dos nascidos em outros três meses, o timaço deste mês


VOCÊ SE lembra da seleção das feras nascidas em janeiro e fevereiro, aqui escaladas por sugestão de um gentil leitor como contraponto à seleção de outubro escalada pelo colunista e que é verdadeiramente imbatível?
A de outubro, lembremos, foi escalada com Lev Yashin; Augusto, Elias Figueroa, Dario Pereyra e Antonio Cabrini; Bob Charlton, Falcão, Didi e Diego Maradona; Mané Garrincha e, finalmente, Pelé.
A de janeiro, com Gianluigi Buffon, Lilian Thuram, Marius Trésor, Roberto Dias e Athirson; Mauro Silva, Gérson e Rivellino; Tostão, Eusébio e Romário.
Fevereiro também tem um belo time, mas inferior aos anteriores: Dino Zoff; Djalma Santos, Carlos Gamarra, De Léon e Marinho Chagas; Wilson Piazza, Paulo César Carpegiani, Doutor Sócrates e Hagi; Batistuta e Cristiano Ronaldo.
É hora de escalar os melhores de março, sempre com ajuda do leitor Adalberto Vicente de Araújo Jr.
Os números entre parênteses se referem ao dia do nascimento de cada jogador.
O goleiro é o alemão Schumacher (6), campeão da Eurocopa de 1980 e vice-campeão mundial em 1982 e 1986; Leandro (17), do Flamengo e da seleção brasileira de 1982, apontado por Telê Santana como o melhor lateral-direito que ele viu jogar; o miolo de zaga tem o brasileiro Marinho Peres (19), revelado pela Portuguesa, titular da seleção na Copa de 1974, ídolo no Santos e no Internacional; e o holandês Ronald Koeman (21), campeão da Copa dos Campeões pelo PSV e da Eurocopa pela seleção laranja, um dos maiores ídolos da história do Barcelona, onde, além de defender com maestria, marcou 67 gols em 192 jogos; a lateral esquerda fica a cargo do brasileiro André Santos (8), ex-Corinthians, hoje no futebol turco.
A concorrência pelos lugares no meio de campo é acirrada, mas vamos com o líbero alemão Lothar Matthäus (21), cinco Copas do Mundo disputadas (ao lado do goleiro mexicano Carbajal), campeão em 1990; César Sampaio (7), de todos os grandes paulistas e da seleção na Copa de 1998; Ronaldinho Gaúcho (21) e o argentino Verón (9). Na frente, Zico (3) e Eto'o (10).
E ainda tem os goleiros Carlos (4), da Ponte Preta, do Corinthians, titular da seleção na Copa de 1986, e o argentino Cejas (22), do Santos e do Grêmio no Brasil, além da seleção argentina; os zagueiros italiano Nesta (19) e espanhol Hierro (23); o meia italiano Bruno Conti (13); o volante gaúcho Batista (8), do Inter, do Grêmio e da seleção brasileira; o meia polonês Zbiniew Boniek (3); o atacante Luizinho (7), o Pequeno Polegar, do Corinthians, nos 50 e 60; o meia peruano Teófilo Cubillas (8), maior jogador do Peru em todos os tempos, eleito para o time ideal da Copa de 1970 e o melhor jogador sul-americano de 1972; Dario, o Rei Dadá, de 4 de março, como o goleiro Carlos e o colunista (agora sessentão), que, além do mais, deu uma ajudazinha para o nascimento, também em março, da revista "Placar", que está completando 40 anos.
É de 7 de março, ainda, um símbolo do centenário Corinthians, Manuel Nunes, o atacante Neco, primeiro ídolo do clube, campeão sul- -americano de 1919 pela seleção, primeiro título internacional dela.

blogdojuca@uol.com.br


Texto Anterior: Estadual do Rio: Por 100%, flamengo desafia botafogo
Próximo Texto: Instável, Palmeiras perde, e G4 é miragem
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.