São Paulo, quarta-feira, 21 de abril de 2004

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DOPING

Classificação final será oficializada até amanhã

Após 8 meses, Brasil herda ouro, prata e bronze de flagrados no Pan

DA REPORTAGEM LOCAL

O Comitê Executivo da Organização Desportiva Pan-Americana decidiu que o Brasil vai herdar três medalhas, uma de cada cor, no Pan-Americano de Santo Domingo, realizado em agosto.
A decisão foi tomada ontem, em San Antonio (EUA), onde a cúpula da entidade está reunida. A confirmação oficial, bem como o novo quadro de medalhas da competição, só deve sair após a Assembléia Geral da Odepa, que ocorre entre hoje e amanhã.
O comitê decidiu retirar a medalha de atletas que testaram positivo em exames antidoping. O Brasil se beneficiou em três casos.
Claudinei Quirino, André Domingos, Edson Luciano e Vicente Lenílson integraram o revezamento 4 x 100 m que obteve a prata no Pan -os EUA venceram a prova. Só que Mickey Grimes, integrante da equipe, teve o estimulante efedrina apontado em sua urina. O comitê decidiu então cassar o ouro e repassá-lo ao Brasil.
Na época, o caso gerou celeuma, já que o Brasil lutava pódio a pódio com o Canadá pela terceira colocação no Pan-Americano.
No remo, os brasileiros ficaram em segundo no skiff quádruplo leve, pois o argentino Ulf Lienhard, da seleção que levou a prata, testou positivo para cocaína. O bronze veio do atletismo. Christiane Ritz havia completado os 800 m na quarta posição. Ela entrou no pódio porque Letitia Vriesde, ouro, foi pega (cafeína).
O quadro final de medalhas deve apontar o com Brasil 29 ouros, 41 pratas e 54 bronzes, e o país deve permanecer na quarta posição. O Canadá, terceiro colocado, terminou o evento com 29 ouros, 56 pratas e 42 bronzes.


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