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Líderes ignoram base para subir no início do Nacional
Cinco melhores equipes do Brasileiro até a 5ª rodada têm
só 14,5% de atletas revelados em casa nos times titulares
Clubes bem-sucedidos na
tabela contam com 18
atletas originários do exterior em suas equipes ideais, 5 deles estrangeiros
RODRIGO MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
No Brasileiro 2006, a fórmula vitoriosa é contratar veteranos e atletas jovens de times
menores, esquecendo as categorias de base. Entre os cinco
primeiros colocados até o fim
da quinta rodada, os times titulares têm uma maioria de jogadores não-formados no clube.
Dos times que escalam neste
fim de semana, Santos, Internacional, Cruzeiro, Fluminense e São Paulo só devem usar oito atletas da base, ou seja, 14,5%
do total. Esse número cairia
mais se pudessem contar com
alguns titulares contundidos.
Preterindo a base, a preferência desses clubes, tradicionais reveladores de talento, foi
contratar jogadores, de preferência repatriá-los no exterior.
Em seus times ideais, aparecem 18 atletas que vieram de times estrangeiros.
No líder Santos, que enfrenta
o Fluminense, só o zagueiro
Domingos deve jogar entre os
pratas da casa. Ficaria de fora
se Manzur pudesse jogar.
Com os titulares disponíveis,
o Inter só escala Rafael Sóbis da
base. O zagueiro Edinho tem
substituído Tinga, contundido.
Contra o Flamengo, o Cruzeiro terá o zagueiro Luizão da
base, no lugar de Edu Dracena.
O Fluminense ainda conta
com quatro atletas revelados
em casa, Fernando Henrique,
Romeu, Marcelo e Lenny.
No São Paulo, só o goleiro
Rogério Ceni passou pela base
do clube. Mesmo assim, foi revelado há mais de dez anos.
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