São Paulo, sábado, 21 de maio de 2011
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Luis Fabiano inicia Nacional no hospital SÃO PAULO Atacante tem estreia adiada por tempo indeterminado após se submeter a cirurgia em tendão RAFAEL REIS DE SÃO PAULO THIAGO BRAGA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Luis Fabiano era para ser a grande tacada do São Paulo para minimizar o impacto da ausência na Libertadores. Acabou se tornando mais uma bomba para o clube desarmar no desastroso primeiro semestre deste ano. Ontem, mais de dois meses depois de ser contratado e ainda sem estrear, o centroavante passou por uma cirurgia próxima ao joelho direito para retirada da fibrose que tanto o incomodava. Reflexo ainda da ruptura do tendão que liga os músculos semitendíneo e semimembranoso da coxa direita, sofrida há cerca de dois meses e meio, quando ele ainda era jogador do Sevilla. "Ela não é uma lesão grave, mas é uma lesão rara. Fomos até onde deu", afirmou o médico do São Paulo José Sanchez, que defendia a utilização de tratamento não cirúrgico para a fibrose. O departamento médico do clube não deu prazo para a recuperação de Luis Fabiano e se limitou a dizer que estipulará uma previsão dentro de três semanas. Mas há dirigentes do clube que acreditam que o jogador ficará afastado por mais dois meses. O atacante, que levou 45 mil pessoas ao Morumbi em sua apresentação e custou R$ 17,5 milhões, vinha treinando com o elenco, alternando momentos de bom desempenho e "dores insuportáveis", como ele dizia. Por três vezes, sua estreia chegou a ser cogitada. A primeira, há um mês, para o jogo contra o Goiás pela Copa do Brasil. Todas elas foram adiadas. Agora, esperava-se que ele poderia atuar no próximo fim de semana, contra o Figueirense, pelo Brasileiro. De fora, Luis Fabiano, 12º artilheiro da história do São Paulo, viu o clube naufragar no Paulista, na Copa do Brasil e se afundar em crise. Os gritos de "time de pipoqueiros", aposentados desde sua primeira passagem pelo Morumbi, encerrada em 2004, voltaram à tona, tal como protestos na porta do CT. A demissão do técnico Paulo César Carpegiani, defendida por dirigentes após a queda no torneio nacional, parece questão de tempo. E o Reffis, seu centro de recuperação que era referência, anda cheio. Contra o Fluminense, amanhã, quatro titulares, além de Luis Fabiano, não devem atuar. Texto Anterior: Ceará e Vasco fazem duelo de reservas Próximo Texto: Em risco, técnico esboça retranca Índice | Comunicar Erros |
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