São Paulo, quinta-feira, 21 de junho de 2001

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TÊNIS

Brasileiro precisaria de mais experiência na superfície

Preterido, Torneio de Wimbledon "baixa a bola" de Guga na grama

LEONARDO CRUZ
DE LONDRES

Gustavo Kuerten é "um tenista muito bom, mas ainda precisa de muita prática e experiência na grama para obter sucesso no Torneio de Wimbledon". Essa é a opinião de Tim Phillips, que desde 1999 dirige o Grand Slam disputado na capital britânica.
Phillips disse à Folha que acredita que Guga, com mais treino no piso de Wimbledon, que preferiu não disputar em 2001, é até capaz de conquistar o torneio.
"Jogadores que inicialmente tinham resultados melhores no saibro também conseguiram triunfar aqui", afirmou o diretor.
Phillips afirmou que recebeu "com muita tristeza" a notícia da desistência de Guga de participar de Wimbledon para descansar.
"Entendo a opção dele. O Aberto da França é um torneio em que o desgaste físico é muito grande", declarou Phillips. Os jogos da chave principal no All England Law Tennis Club começam na próxima segunda, apenas 15 dias após o término de Roland Garros.
Para ele, a desistência de Kuerten -que voltou aos treinos ontem, em Florianópolis- e as de outros tenistas de nome, como o espanhol Alex Corretja e o australiano Mark Phillippoussis, não abalam a imagem de Wimbledon.
Se tivesse optado por jogar em Londres neste ano, o brasileiro não seria o cabeça-de-chave número um do Torneio de Wimbledon, apesar de liderar o ranking de entradas. Segundo Phillips, o excelente desempenho de Pete Sampras, dos EUA, nas competições na grama garantiriam ao norte-americano o primeiro lugar entre os cabeças-de-chave mesmo com Kuerten no torneio.


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