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Confusão acaba
sem expulsos
da Reportagem Local
O árbitro Paulo César de Oliveira
disse que não expulsou ninguém
após a confusão de ontem.
"O jogo foi interrompido aos
31min do segundo tempo por tumulto generalizado. Vou entregar
amanhã (hoje) a súmula da partida
à Federação Paulista de Futebol.
Não preciso falar à imprensa o que
está na súmula. Se a FPF quiser, divulga depois para a imprensa."
O juiz não quis comentar a atitude de Edílson. "Não vou falar sobre
o que jogadores fizeram."
A arbitragem voltou a ser criticada na decisão. As críticas maiores
ao trabalho do juiz Paulo César de
Oliveira (que, com 25 anos, é o
mais jovem brasileiro do quadro
de árbitros da Fifa) foram feitas
pelo técnico Luiz Felipe Scolari.
"São dois pesos e duas medidas",
disse o técnico, que entendeu que o
juiz atuou com rigor ao expulsar
Cléber, que não tinha recebido cartão amarelo, mas foi brando ao ignorar as cotoveladas de Rincón.
"Ele (Rincón) usa o cotovelo toda
hora", disse o treinador.
As reclamações ostensivas de
Scolari no intervalo surtiram efeito. Logo no início da segunda etapa, o volante corintiano foi advertido com o cartão amarelo, sem
um grande motivo aparente.
No primeiro jogo da final, os palmeirenses responsabilizaram o árbitro Oscar Roberto Godoi, especialmente, pela derrota de 3 a 0 para o rival. O juiz foi acusado de ter
xingado jogadores do Palmeiras,
de ter marcado um pênalti duvidoso, de usar critérios diferentes ao
dar cartões e de estender o jogo.
Segundo os palmeirenses, Godoi
teria atuado assim em revolta por
não ter apitado o jogo de ontem.
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