São Paulo, Segunda-feira, 21 de Junho de 1999
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Confusão acaba sem expulsos

da Reportagem Local

O árbitro Paulo César de Oliveira disse que não expulsou ninguém após a confusão de ontem.
"O jogo foi interrompido aos 31min do segundo tempo por tumulto generalizado. Vou entregar amanhã (hoje) a súmula da partida à Federação Paulista de Futebol. Não preciso falar à imprensa o que está na súmula. Se a FPF quiser, divulga depois para a imprensa."
O juiz não quis comentar a atitude de Edílson. "Não vou falar sobre o que jogadores fizeram."
A arbitragem voltou a ser criticada na decisão. As críticas maiores ao trabalho do juiz Paulo César de Oliveira (que, com 25 anos, é o mais jovem brasileiro do quadro de árbitros da Fifa) foram feitas pelo técnico Luiz Felipe Scolari.
"São dois pesos e duas medidas", disse o técnico, que entendeu que o juiz atuou com rigor ao expulsar Cléber, que não tinha recebido cartão amarelo, mas foi brando ao ignorar as cotoveladas de Rincón.
"Ele (Rincón) usa o cotovelo toda hora", disse o treinador.
As reclamações ostensivas de Scolari no intervalo surtiram efeito. Logo no início da segunda etapa, o volante corintiano foi advertido com o cartão amarelo, sem um grande motivo aparente.
No primeiro jogo da final, os palmeirenses responsabilizaram o árbitro Oscar Roberto Godoi, especialmente, pela derrota de 3 a 0 para o rival. O juiz foi acusado de ter xingado jogadores do Palmeiras, de ter marcado um pênalti duvidoso, de usar critérios diferentes ao dar cartões e de estender o jogo.
Segundo os palmeirenses, Godoi teria atuado assim em revolta por não ter apitado o jogo de ontem.


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