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CORTADA
A ordem volta à Liga
CIDA SANTOS
A ordem mundial voltou a entrar em vigor no vôlei, e o Brasil
desta vez não tropeçou diante
do Canadá. Na Liga Mundial,
venceu fácil as duas partidas por
3 sets a 0 e assumiu a liderança
do grupo, que até então, acredite se quiser, era dos canadenses.
Nos dois jogos, o Brasil foi o
dono da bola. Quase não errou e
teve um Nalbert inspirado. A seleção canadense jogou sem o seu
melhor central, Haldane, o paredão do time. Mas o certo é que
o Canadá, que caiu para o terceiro lugar, chegou à liderança
graças também ao inferno astral
dos adversários.
Nessa chave também estão
Holanda e Espanha. O time holandês é uma decepção: em oito
jogos, só venceu um. A Espanha,
sem seus principais jogadores,
tropeçou no Canadá. Mas agora, com volta de Pascual, ganhou fôlego e deve decidir com
os brasileiros a liderança do
grupo. Já o Brasil perdeu para os
canadenses quando ainda estava em início de treinamento.
Na última rodada, a adrenalina rolou mesmo no confronto
entre Rússia e Itália. Mostrando
equilíbrio total, cada seleção
saiu com uma vitória. E pelo
mesmo placar: 3 sets a 1. Os russos têm impressionado pelo bloqueio e altura do time titular. A
média é 2,04 m, nove centímetros a mais do que a da equipe
brasileira.
A seleção russa mudou nesta
temporada com a entrada do assistente técnico Vladimir Kondra, o novo cérebro do time. A
novidade é a presença de três
centrais na equipe titular:
Olikhver e o gigante Kazakov,
de 2,17 m, jogam no meio de rede. Dineikine, com 2,16 m, foi
deslocado para a diagonal do levantador.
Resultado: com essa formação,
o time ganhou no bloqueio e
conseguiu colocar em ação os
dois gigantes da Liga. Dineikine, como oposto, vem se saindo
bem. Na vitória por 3 sets a 1 sobre a Itália, foi o maior pontuador, com 25 pontos.
E-mail cidasan@uol.com.br
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