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SAIBA MAIS
Laboratório faz 450 testes para flagrar casos
DA REPORTAGEM LOCAL
Los Angeles será o centro das
atenções do atletismo nos próximos dias. O laboratório local
anunciou que já foram feitos
450 testes para detectar o THG.
Desses, 350 amostras foram
coletadas no Nacional de atletismo dos EUA, disputado em
junho. Outras cem foram recolhidas fora de competição.
"Fizemos testes para o atletismo e para outros esportes
olímpicos", contou Terry Madden, presidente da Usada, a
Agência Antidoping dos EUA.
Até agora não se sabe quantos casos positivos foram descobertos. Já se fala em até 40
atletas flagrados -alguns deles
não seriam norte-americanos.
A Iaaf disse que já tomou conhecimento dos casos. No entanto, para o doping ser confirmado oficialmente, é necessário que a contraprova também
dê o mesmo resultado.
"Se tudo isso for verdadeiro,
estará claro que a USATF [Federação de Atletismo dos EUA]
está totalmente fora de controle", criticou Dick Pound, presidente da Wada, a Agência
Mundial Antidoping.
Segundo Don Catlin, diretor
do laboratório de Los Angeles,
o efeito da nova droga pode durar meses, mas a substância só
pode ser detectada de três a
cinco dias após sua ingestão.
Os esteróides anabólicos como o THG, grupo de drogas
mais comuns em testes positivos, promovem aumento da
força e da potência muscular.
A droga teria sido produzida
pelo Balco, laboratório de Victor Conte, que tem clientes famosos, como Barry Bonds,
Marion Jones, Tim Montgomery, e Kelli White. Esta última
teve teste positivo para um estimulante no Mundial de Paris.
Porém, segundo a Usada, não
há relação entre o modafinil,
encontrado naquele exame, e a
nova droga. Segundo a velocista, a substância teria sido receitada por Brian Goldman, seu
médico, que é sócio de Conte.
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