São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 2008

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Recuperação parcial expõe ginastas

DA REPORTAGEM LOCAL

As repetidas cirurgias de Daiane no joelho têm, segundo o técnico Raimundo Blanco, uma explicação bastante simples.
"Ela não consegue ter uma recuperação prolongada, pois assim que recebe permissão do departamento médico para voltar aos treinos, já tem de forçar o joelho", diz.
Blanco citou o caso de Mosiah Rodrigues, também atleta do Pinheiros.
Em 2006, Mosiah operou o ombro e, para garantir a recuperação completa, voltou a treinar argolas apenas em 2007.
No caso de Daiane, seria inviável poupá-la por tanto tempo, já que em seu principal aparelho, o solo, o joelho é fundamental na execução dos exercícios.
A recuperação "parcial" das principais ginastas do país trouxe à tona, após a Olimpíada de Pequim, um caso grave de lesão que colocou a família da ginasta Jade Barbosa e a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) em conflito.
Símbolo da renovação da ginástica artística do país, Jade revelou que, desde o início deste ano, sentia dores no pulso.
O problema, diagnosticado, segundo o então médico da seleção de ginástica, Mário Namba, em janeiro, após um exame de imagem, foi minimizado.
A ginasta foi apenas poupada de competições ainda no primeiro semestre. Desde fevereiro, segundo contou a própria ginasta após os Jogos, passou a tomar anti-inflamatório diariamente.


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