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Recuperação parcial expõe ginastas
DA REPORTAGEM LOCAL
As repetidas cirurgias de
Daiane no joelho têm, segundo o técnico Raimundo Blanco, uma explicação
bastante simples.
"Ela não consegue ter
uma recuperação prolongada, pois assim que recebe permissão do departamento médico para voltar
aos treinos, já tem de forçar o joelho", diz.
Blanco citou o caso de
Mosiah Rodrigues, também atleta do Pinheiros.
Em 2006, Mosiah operou o ombro e, para garantir a recuperação completa, voltou a treinar argolas
apenas em 2007.
No caso de Daiane, seria
inviável poupá-la por tanto tempo, já que em seu
principal aparelho, o solo,
o joelho é fundamental na
execução dos exercícios.
A recuperação "parcial"
das principais ginastas do
país trouxe à tona, após a
Olimpíada de Pequim, um
caso grave de lesão que colocou a família da ginasta
Jade Barbosa e a CBG
(Confederação Brasileira
de Ginástica) em conflito.
Símbolo da renovação
da ginástica artística do
país, Jade revelou que,
desde o início deste ano,
sentia dores no pulso.
O problema, diagnosticado, segundo o então médico da seleção de ginástica, Mário Namba, em janeiro, após um exame de
imagem, foi minimizado.
A ginasta foi apenas
poupada de competições
ainda no primeiro semestre. Desde fevereiro, segundo contou a própria ginasta após os Jogos, passou a tomar anti-inflamatório diariamente.
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