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Zagallo e Teixeira servem de escudo
DA REPORTAGEM LOCAL
No momento mais difícil na sua
terceira passagem pela seleção,
Carlos Alberto Parreira recebeu
uma "blindagem" do comando
da CBF e do coordenador Zagallo.
Em fato raro, o treinador concedeu, após o empate com o Uruguai, entrevista coletiva com Zagallo sentado a seu lado. Depois,
saiu do vestiário e foi até o ônibus
que levou a delegação para o aeroporto acompanhado por Ricardo
Teixeira, o presidente da CBF, em
outra situação pouco usual na
temporada 2003.
Assim como fez na campanha
do tetracampeonato, quando
também fez dobradinha com Parreira, Zagallo quer servir agora
como anteparo às críticas que já
começam a incomodar o técnico.
Em Curitiba, Parreira citou frases do coordenador pelo menos
em duas oportunidades. Quando
falou, Zagallo, com poucas funções no campo, não repetiu a racionalidade do parceiro. "Poderia
ter sido pior. O 3 a 3 foi ótimo pelo
que aconteceu. Temos de agradecer a Deus", disse ele sobre o resultado final contra os uruguaios.
Teixeira, antes de deixar público
mais uma vez que Parreira não
corre nenhum risco de ser demitido, demonstrou insatisfação com
o desempenho da equipe.
"Não gostei do resultado", afirmou o cartola, que nas eliminatórias para o Mundial de 2002 trocou de treinador duas vezes.
(PC)
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