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São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 2003

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Zagallo e Teixeira servem de escudo

DA REPORTAGEM LOCAL

No momento mais difícil na sua terceira passagem pela seleção, Carlos Alberto Parreira recebeu uma "blindagem" do comando da CBF e do coordenador Zagallo.
Em fato raro, o treinador concedeu, após o empate com o Uruguai, entrevista coletiva com Zagallo sentado a seu lado. Depois, saiu do vestiário e foi até o ônibus que levou a delegação para o aeroporto acompanhado por Ricardo Teixeira, o presidente da CBF, em outra situação pouco usual na temporada 2003.
Assim como fez na campanha do tetracampeonato, quando também fez dobradinha com Parreira, Zagallo quer servir agora como anteparo às críticas que já começam a incomodar o técnico.
Em Curitiba, Parreira citou frases do coordenador pelo menos em duas oportunidades. Quando falou, Zagallo, com poucas funções no campo, não repetiu a racionalidade do parceiro. "Poderia ter sido pior. O 3 a 3 foi ótimo pelo que aconteceu. Temos de agradecer a Deus", disse ele sobre o resultado final contra os uruguaios.
Teixeira, antes de deixar público mais uma vez que Parreira não corre nenhum risco de ser demitido, demonstrou insatisfação com o desempenho da equipe.
"Não gostei do resultado", afirmou o cartola, que nas eliminatórias para o Mundial de 2002 trocou de treinador duas vezes. (PC)


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