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Corinthians usa drible e vê rival falhar pelo alto
DA REPORTAGEM LOCAL
A volta de Tevez no lugar do gigante Jô reforçou o jogo "terrestre" do Corinthians, enquanto o
Inter buscou seu gol pelo alto na
maior parte das vezes.
O time gaúcho levantou 28 bolas na área do Corinthians, atrás
principalmente das cabeçadas do
gigante Fernandão, mas teve apenas 14% de acerto.
A maior parte deles vinha do lateral-esquerdo Alex, que fez 16
centros na partida, mas a boa
atuação da dupla de zaga Marinho e Betão neutralizou a jogada.
Mesmo cruzando apenas a metade de seu rival, o Corinthians
conseguiu mais eficiência neste
fundamento, com uma média a
seu favor de 50%.
Mais habilidosa, a equipe de
Antônio Lopes procurou vencer
no drible a defesa do técnico Muricy Ramalho -setor que mostrou pouco pudor em dar bicões,
muitas vezes para o lado errado.
Os corintianos driblaram 32 vezes, obtendo acerto em 81% deles
-Carlos Alberto foi o que mais
usou o recurso, às vezes até retardando contra-ataques, com 12
tentativas. Os colorados deram só
15 dribles, ultrapassando o adversário em 66,7% das chances.
O próprio Carlos Alberto já havia dito que iria se aproveitar dessa característica, quando soube
que era um dos candidatos à vaga
do contundido Roger, que preferia executar lançamentos em vez
de partir com a bola dominada. O
meia só vai retornar ao time no
Paulista do ano que vem.
Como é característico de Muricy Ramalho, o time gaúcho adotou no Pacaembu uma postura
mais cautelosa -seu jogador
mais acionado foi um volante,
Perdigão, que recebeu 29 bolas.
Mais ofensivo, o Corinthians fez
do lateral-esquerdo Gustavo Nery
o seu principal escape. O ofensivo
ala somou 37 recepções de bola.
O jogo terminou com 25 faltas
cometidas pelo Inter, enquanto o
Corinthians fez apenas 20.
Mas o jogo menos infrator não
significou marcação mais frouxa
por parte do Corinthians, que efetuou mais desarmes (foram 158
retomadas dos paulistas contra
134 dos gaúchos).
(EAR, RM E MDA)
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