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"Pouca fama" perturba atleta
das agências internacionais
e da Reportagem Local
A falta de reconhecimento sempre foi uma das principais reclamações de Rivaldo.
"Acho que estou no nível dos
melhores do mundo. Mas tem
gente que não reconhece", chegou a dizer durante a Copa América, no Paraguai, neste ano.
O jogador, que explodiu no
Brasileiro-93 defendendo o Corinthians, teve uma carreira marcada por momentos difíceis.
Irregular, acabou descartado da
seleção campeã do mundo nos
EUA em 1994.
Transferido para o Palmeiras,
voltou a jogar bem. Integrou o time que foi campeão paulista em
1996 com a melhor campanha de
todos os tempos do futebol profissional nesse Estado.
No mesmo ano, porém, conheceu um de seus maiores fracassos.
Jogou mal na Olimpíada de
Atlanta e foi considerado um dos
responsáveis pela derrota brasileira para a Nigéria, na semifinal.
Voltou a se destacar ao ir para a
Espanha, primeiro no La Coruña,
depois no Barcelona.
Mas, mesmo ídolo na Catalunha, manteve um comportamento discreto fora do campo. Tímido, foi sempre ofuscado por outros jogadores, como Ronaldo e
Roberto Carlos.
"Às vezes, as pessoas até crescem no futebol indo na discoteca,
arrumando filho com uma modelo. Eu não gosto de muita folia.
Se eu fosse diferente, poderia ter
mais sucesso. Mas eu prefiro continuar no meu cantinho", diz.
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