DA REPORTAGEM LOCAL

O Comitê Olímpico Brasileiro deu o primeiro passo para preencher os requisitos necessários para receber recursos da Lei Piva, oriundos das loterias federais.
A entidade lançou uma licitação para escolher qual será a agência de viagens oficial para o próximo ciclo olímpico , que compreende o período entre 2005 e 2008.
A obrigatoriedade de selecionar a melhor proposta para obras, serviços, publicidade e locações foi deflagrada no "Diário Oficial" em 18 de abril. O novo texto ampliou significativamente a responsabilidade dos dirigentes na gestão dos recursos públicos.
COB e confederações precisavam publicar até setembro em seus sites na internet um regulamento que determinasse como funcionaria o processo licitatório.
Ninguém conseguiu cumprir o prazo. O comitê informou que as regras para todas as outras licitações estarão disponíveis em janeiro. A escolha da agência de viagens saiu antes por se tratar de uma questão que já "levantou questionamentos", como informou a assessoria da casa.
Os gastos com passagens aéreas correspondem a quase 30% dos recursos que o COB recebe da Lei Piva. É nessa seara que a entidade mantém uma de suas parcerias mais constantes. Nos últimos três grandes eventos -Olimpíadas de Sydney e Atenas e Pan de Santo Domingo-, o comitê contratou os serviços da mesma agência de viagens: a Tamoyo Internacional.


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