São Paulo, quarta-feira, 21 de dezembro de 2005

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PAINEL FC

Aposentado
Marcelo Portugal Gouvêa disse a seus aliados que não fará parte da próxima diretoria do São Paulo. Trabalhará na campanha de seu candidato à presidência, Juvenal Juvêncio. Depois, quer férias do clube.

Bandeira branca
Para a CBF, a final do Mundial selou a paz entre Ricardo Teixeira e o presidente são-paulino, seu antigo desafeto. Eles viram a final do Mundial juntos e conversaram. A confederação divulgou no site elogio de Gouvêa a Teixeira. O cartola paulista não votara no presidente da CBF.

De fora
A Federação do Kuwait iniciou uma negociação com a empresa suíça Blue Sport, da qual cobra cerca de US$ 3 milhões pelo cancelamento do amistoso que a seleção brasileira faria no país. Como o contrato foi fechado com a firma, a confederação não se envolve nas tratativas.

Sensíveis
Jornalistas que acompanharam a chegada do São Paulo ontem reclamaram com a assessoria de imprensa da LG do veículo reservado pela empresa a eles. Não gostaram de desfilar num caminhão cor de rosa.

Último a saber
Em seu programa de rádio semanal, anteontem, o presidente Lula disse que participaria da inauguração do memorial do Corinthians na sexta. Alberto Dualib ficou irritado com seus funcionários. Disse que já havia pedido para avisarem à assessoria de Lula que a abertura do museu foi adiada.

Troco antecipado
Conselheiros santistas dizem que Marcelo Teixeira agiu rápido para contratar Fábio Costa porque dava como certo que Ricardinho voltaria ao Corinthians. Queria dar uma resposta aos rivais quando a transferência do meia fosse anunciada. Amigos do jogador falam que ele tomará uma decisão hoje.

Fio de esperança
Já há quem defenda a permanência de Luiz Zveiter no STJD, apesar de a Comissão Nacional de Justiça der decidido por seu afastamento. Quem apóia a idéia interpreta que o texto da sentença não faz menção à proibição de magistrados, como Zveiter, atuarem no STJD.

Apoio de peso
Marcílio Krieger, um dos mais famosos especialistas em direito esportivo, está entre os que enxergam Zveiter imune à decisão da CNJ. Segundo ele, a resolução veta a presença de magistrados apenas em tribunais de Justiça desportiva e comissões disciplinares. Omite o STJD.

Raspa de tacho
No lançamento do Paulista-06, ontem, Marco Polo Del Nero ressaltou que o torneio divide o patrocinador -a Topper- com o São Paulo. O acerto entre clube e fornecedora, porém, acaba nos próximos dias.

Novos mercados
A Topper descartou parcerias com outros clubes de futebol para o futuro próximo, mas demonstra interesse em investir em outros esportes. Diz manter conversações para eventual parceria com a seleção de futsal.

Santo de casa...
Durante o evento, que não contou com a presença de presidentes dos "grandes", Del Nero elogiou São Paulo e o Corinthians "por suas conquistas em 2005". Não citou o Palmeiras. Mas, ao ser questionado sobre o clube do qual é conselheiro, lembrou da vaga na Libertadores e que "monta bom time".

Pacífico
Os 20 juízes que a FPF escolheu para trabalhar em regime de profissionalização ganharão entre R$ 400 e R$ 1.200 extras na taxa de arbitragem. Segundo a FPF, levará cerca de dois anos para ter uma idéia mais nítida se a novidade de fato funciona.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Márcio Utsch, diretor da São Paulo Alpargatas (Topper), ao comentar o fato de que o São Paulo não renovou o contrato com a fornecedora para 2006:
- Somos pé-quente. [Por isso ao não renovar] quem sai perdendo é o São Paulo.

CONTRA-ATAQUE

Lei e ordem

O sangue latino pode trazer problemas ao craque Gheorge Hagi. Mesmo depois de já ter encerrado a carreira como jogador, o romeno pode até ser preso por infrações cometidas quando ainda estava em campo.
Durante uma partida do Campeonato Turco, em 2001, entre o Galatasaray, agremiação que defendia na época, e o Genlerbirligi, Hagi acabou sendo expulso.
Inconformado com a atitude da arbitragem, o meia xingou o juiz. Irritado, o agrediu com um soco. Para humilhar, ainda deu-lhe uma cusparada.
Mas as leis turcas são mais rigorosas do que Hagi poderia imaginar. Processado, o romeno colheu um revés ontem. Um tribunal de Istambul condenou o ex-jogador a 17 meses de prisão e a pagar uma multa de 1.770 (cerca de R$ 5.000).
Hagi vai tentar recorrer.


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