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BASQUETE
Espanhola é indicada para apitar no torneio masculino de Sydney-2000
Olimpíada deve ter primeira juíza
das agências internacionais
A Olimpíada deste ano, na cidade australiana de Sydney, deve
ter, pela primeira vez na história,
uma juíza em jogos do torneio
masculino de basquete.
Pilar Landeira, que há dez anos
apita partidas da primeira divisão
espanhola, foi indicada pela federação daquele país para atuar nos
Jogos Olímpicos.
"Nunca houve uma mulher comandando um jogo masculino
em um campeonato de grande
porte. Nada foi decidido ainda,
mas existe uma boa possibilidade
de ela ser a primeira", declarou
um porta-voz da Fiba, a Federação Internacional de Basquete.
As chances de Landeira apitar
uma partida de homens em
Sydney crescem, segundo a Fiba,
porque a Espanha só se classificou para a competição masculina.
Nos Jogos Olímpicos de Atlanta-96, EUA e Canadá tiveram representantes femininas na arbitragem, mas elas só atuaram em
partidas do torneio feminino.
A espanhola Landeira, ao comentar a notícia, mostrou-se entusiasmada com a possibilidade
de dirigir um jogo da seleção dos
EUA. "Seria um sonho ter a responsabilidade de apitar um jogo
do Dream Team (Time dos Sonhos) dos Estados Unidos, mas só
o fato de fazer parte dos Jogos
Olímpicos já seria uma honra."
O COI (Comitê Olímpico Internacional), que ontem premiou a
Fiba com o troféu "Mulher e Esporte", afirmou que a entidade
máxima do basquete está se destacando ao encorajar a participação feminina no esporte e também "fazendo esforço especial
para incluir mais mulheres em
posições de comando".
A Folha entrou em contato com
a CBB (Confederação Brasileira
de Basquete) para saber quem foram os árbitros indicados pelo
Brasil para a Olimpíada.
A assessoria de imprensa da entidade afirmou que o Departamento Técnico estava em reunião
e não podia dar a informação.
O Brasil só estará em Sydney
com sua seleção feminina, pois a
masculina não obteve a classificação no Pré-Olímpico, em Porto
Rico, no ano passado -EUA e
Canadá ficaram com as duas vagas oferecidas às Américas.
O presidente da CBB, Gerasime
Bozikis, o Grego, havia dito à Folha, antes do início do Nacional
masculino, em janeiro, que uma
das novidades do campeonato seria a arbitragem feminina. Mas
até agora, passadas sete rodadas,
isso ainda não aconteceu.
No Campeonato Paulista, Tatiana Steigerwald e Fátima Aparecida da Silva já atuam em partidas
masculinas há dois anos.
Com a Reportagem Local
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