São Paulo, domingo, 22 de abril de 2007

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Painel FC

Ricardo Perrone - painelfc.folha@uol.com.br

Direção segura

Alberto Dualib nomeou conselheiro do Corinthians o associado Domingos Gutierrez, conhecido no Parque São Jorge por ser motorista do vice Nesi Curi. Segundo cartolas, ele é pago pelo clube. Suas contas de celular foram quitadas pelo Corinthians em 2006, conforme relatório da diretoria. Na lista, é identificado como motorista da presidência. Foi empossado em fevereiro e, no mesmo dia, participou da eleição para a presidência do Conselho, vencida pela situação por dois votos. Ele se recusou a comentar o assunto.

Manual. Relatório da oposição sobre o balanço corintiano, abastecido com dados da diretoria, relata que a auditoria da BDO Trevisan apontou que a firma de Carla Dualib recebeu em 2006 R$ 763 mil. E classificou a empresa como "potencial geradora de riscos", pois não ficou clara a necessidade de sua contratação, sem concorrência.

Gastão. A análise, enviada aos conselheiros, diz que a administração de Alberto Dualib custa ao clube R$ 90,6 mil por dia ou R$ 188,85 por minuto, numa jornada de oito horas diárias. As contas foram feitas em cima do déficit dos últimos dois anos.

Vira-casaca. Carlos Alberto Parreira comandará em julho, no Rio, uma clínica para 11 garotos de 13 a 16 anos promovida pela Coca-Cola. Nos tempos de seleção, tinha sempre uma lata de Guaraná, patrocinador da CBF, ao seu lado nas entrevistas.

Freguês. A diretoria do Palmeiras quer que o governador José Serra seja um dos primeiros a comprar um dos títulos remidos que o clube vai vender. O individual custa R$ 8.700, e o familiar, R$ 9.700. Luiz Gonzaga Beluzzo, diretor de planejamento, quer fazer a venda pessoalmente.

Tempo livre. Envolvido com a Libertadores e as semifinais do Paulista, Vanderlei Luxemburgo ainda tem tempo de negociar reforços para o Santos. Fica pendurado no telefone em busca de jogadores.

Íntimo. Um dos telefonemas foi para Bragança Paulista. Everton, que enfrenta o Santos hoje, é objeto de desejo do treinador. Mas o atacante está perto do Corinthians.

Barraco. Os santistas estão dispostos a fazer barulho hoje no Morumbi se algo não sair como o combinado com o São Paulo. Principalmente se não receberem o maior vestiário. Reclamam que nos outros, por falta de espaço, o aquecimento é feito no corredor.

Tortura. Enquanto armava a retirada do Bragantino de um hotel repleto de modelos, anteontem, Marquinho Chedid, presidente do clube, destacou oito seguranças para evitar que os atletas se aproximassem delas. E vice-versa.

Familiar. Chedid desconfia que a ida de 40 modelos ao hotel para uma convenção foi encomendada para prejudicar os atletas contra o Santos. Lembra de situação igual em 1990, na final do Paulista com o Novorizontino. O técnico do Bragantino era Luxemburgo.

Dividida

"Aprendi latim na escola. E não vou gastá-lo com a oposição. Muito menos a minha aritmética. Eles não sabem fazer conta"


De LUIZ GONZAGA BELUZZO, diretor de planejamento do Palmeiras, sobre os opositores contestarem sua política financeira


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