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Painel FC
Ricardo Perrone - painelfc.folha@uol.com.br
Direção segura
Alberto Dualib nomeou conselheiro do Corinthians
o associado Domingos Gutierrez, conhecido no Parque São Jorge por ser motorista do vice Nesi Curi. Segundo cartolas, ele é pago pelo clube. Suas contas de
celular foram quitadas pelo Corinthians em 2006,
conforme relatório da diretoria. Na lista, é identificado como motorista da presidência. Foi empossado em
fevereiro e, no mesmo dia, participou da eleição para a
presidência do Conselho, vencida pela situação por
dois votos. Ele se recusou a comentar o assunto.
Manual. Relatório da oposição sobre o balanço corintiano, abastecido com dados
da diretoria, relata que a auditoria da BDO Trevisan apontou que a firma de Carla Dualib recebeu em 2006 R$ 763
mil. E classificou a empresa
como "potencial geradora de
riscos", pois não ficou clara a
necessidade de sua contratação, sem concorrência.
Gastão. A análise, enviada
aos conselheiros, diz que a administração de Alberto Dualib custa ao clube R$ 90,6 mil
por dia ou R$ 188,85 por minuto, numa jornada de oito
horas diárias. As contas foram
feitas em cima do déficit dos
últimos dois anos.
Vira-casaca. Carlos Alberto Parreira comandará em julho, no Rio, uma clínica para
11 garotos de 13 a 16 anos promovida pela Coca-Cola. Nos
tempos de seleção, tinha sempre uma lata de Guaraná, patrocinador da CBF, ao seu lado nas entrevistas.
Freguês. A diretoria do Palmeiras quer que o governador
José Serra seja um dos primeiros a comprar um dos títulos remidos que o clube vai
vender. O individual custa R$
8.700, e o familiar, R$ 9.700.
Luiz Gonzaga Beluzzo, diretor de planejamento, quer fazer a venda pessoalmente.
Tempo livre. Envolvido
com a Libertadores e as semifinais do Paulista, Vanderlei
Luxemburgo ainda tem tempo de negociar reforços para o
Santos. Fica pendurado no telefone em busca de jogadores.
Íntimo. Um dos telefonemas foi para Bragança Paulista. Everton, que enfrenta o
Santos hoje, é objeto de desejo do treinador. Mas o atacante está perto do Corinthians.
Barraco. Os santistas estão
dispostos a fazer barulho hoje
no Morumbi se algo não sair
como o combinado com o São
Paulo. Principalmente se não
receberem o maior vestiário.
Reclamam que nos outros,
por falta de espaço, o aquecimento é feito no corredor.
Tortura. Enquanto armava
a retirada do Bragantino de
um hotel repleto de modelos,
anteontem, Marquinho Chedid, presidente do clube, destacou oito seguranças para
evitar que os atletas se aproximassem delas. E vice-versa.
Familiar. Chedid desconfia
que a ida de 40 modelos ao hotel para uma convenção foi
encomendada para prejudicar os atletas contra o Santos.
Lembra de situação igual em
1990, na final do Paulista com
o Novorizontino. O técnico do
Bragantino era Luxemburgo.
Dividida
"Aprendi latim na escola. E não vou gastá-lo com
a oposição. Muito menos a minha aritmética.
Eles não sabem fazer conta"
De LUIZ GONZAGA BELUZZO, diretor de planejamento do Palmeiras,
sobre os opositores contestarem sua política financeira
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