|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Em maratona, Rio leva bi da Superliga
Equipe de Bernardinho sofre pane, recupera-se e marca 3 a 2 sobre o Osasco, de virada, após quase três horas de jogo
"Nunca havia disputado
um título tão suado. Foi inexplicável", afirma Sassá, melhor sacadora do torneio, após confronto em Niterói
DA REPORTAGEM LOCAL
Em jogo arrastado, que durou duas horas horas e 43 minutos, e após amargar momentos difíceis nas finais, o Rio de
Janeiro marcou 3 sets a 2 (25/
12, 29/31, 31/ 33, 25/12 e 15/11)
sobre o Osasco e conquistou
ontem o bi da Superliga.
O caminho do Rio de Janeiro
na etapa final do torneio foi
complicado. A levantadora revelação não acertava a mão. As
atacantes perdiam jogadas.
Bernardinho, nervoso, foi punido e ficou fora de uma partida. O jogo decisivo, arrastado.
Porém, no momento decisivo, a equipe enfim se acertou,
com Bernardinho no banco, as
titulares de volta à boa fase e
mudanças precisas.
Na última temporada, o Rio
já havia colocado fim a uma série de três vitórias seguidas do
time paulista. Era a despedida
de Fernanda Venturini.
"Nunca havia disputado título tão suado. Todo sofrimento
que passamos foi inexplicável.
O time mostrou que tem sangue nas veias", afirmou Sassá.
A partida em Caio Martins
foi um espelho do que aconteceu durante a competição.
O time de Bernardinho perdeu quatro atletas no início da
temporada. Mas, mesmo reformulado, fez a melhor campanha da fase classificatória
-apenas uma derrota. Nos mata-matas, passou com mais facilidade pelos adversários.
A renovada equipe, no entanto, não conseguiu manter o
mesmo padrão nas finais. Nem
no duelo decisivo.
O Rio de novo começou arrasador e abriu 25/12 no primeiro
set, mas logo foi superado pelo
ímpeto das novatas do Osasco.
A levantadora Fernandinha começou como titular, e Adenízia
se destacou no bloqueio.
O time de Luizomar de Moura abriu vantagem após quase
duas horas de jogo. Então, foi
sua vez de sofrer pane.
Primeiro, no quarto set, a
equipe praticamente não jogou. No tie-break, depois de
abrir folga de cinco pontos, deixou os saques das adversárias
destruírem seu passe e foi parado pelo bloqueio.
"O time rejuvenesceu, perdemos jogadoras importantes,
mas conseguimos ir para a
guerra. Eu confirmei minhas
apostas. Sabia que elas chegariam bem", disse Bernardinho.
Ontem, ele voltou a contar
com a boa fase das titulares. Fabiana brilhou no bloqueio ao lado de Thaisa, Regiane se destacou no saque e marcou 30 pontos. Só Dani Lins, melhor levantadora do torneio, deu lugar
a Camila Adão.
A Superliga deste ano, aliás,
abriu ainda mais a briga por essa posição na seleção. Dani Lins
fez boa temporada, mas foi irregular nas finais. Fernandinha, reserva do Osasco, fez caminho inverso. Nas finais, entrou no lugar de Fabiana Berto
e foi decisiva para o time.
"Boas levantadoras surgiram
para tentar substituir a Fernanda", festejou Bernardinho.
Texto Anterior: Ex-F-1: Categoria abriga agora seis pilotos que disputaram o mundial Próximo Texto: Na seleção: Natália, 18, volta a ser juvenil Índice
|