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MEMÓRIA
Em 2002, cúpula esportiva ajudou a gerar estatuto
DA REPORTAGEM LOCAL
O Estatuto de Defesa do Torcedor foi entregue pelo governo FHC ao Congresso em outubro de 2002, seis meses após
a formação, pelo Ministério do
Esporte, de um grupo só para
estudar o assunto.
O grupo fez encontros durante três meses e reuniu os
presidentes Ricardo Teixeira
(CBF), Fábio Koff (Clube dos
13) -que o deixou antes de seu
final- e Carlos Arthur Nuzman (COB), o técnico Carlos
Alberto Parreira, o diretor da
Globo Esportes, Marcelo Campos Pinto, e ex-atletas.
Com base nos trabalhos, no
dia 30 de outubro foi enviado
ao Congresso, em regime de
urgência, o código do torcedor.
Após ser analisado por três
comissões da Câmara, o projeto de lei sofreu várias mudanças. Foram retirados, por
exemplo, os itens que permitiam ao torcedor entrar com
um pedido de indenização em
caso de erros de árbitros ou da
Justiça Desportiva. E foram incluídas emendas que tratam
dos deveres do torcedor, com
punições para quem brigar.
Aprovado no fim de fevereiro
na Câmara, o estatuto, ao lado
do projeto da medida provisória 79, voltou a ganhar destaque na última quinta, quando foi sancionado por Lula.
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