DA REPORTAGEM LOCAL

Um dia após bater o recorde sul-americano do salto triplo, o brasileiro Jadel Gregório já planeja atingir outra marca mítica: o 18,29 m estabelecido pelo britânico Jonathan Edwards em 1995.
"Dá para pensar nisso [recorde mundial]. A próxima etapa é saltar 18 m, 18,10 m, 18,20 m e ver até onde chegamos", afirma Jadel, que é dirigido por Peter Stanley, que foi treinador de Edwards.
Anteontem, no GP Brasil, em Belém, Jadel atingiu a marca de 17,90 m. Com isso, superou em 1 cm o recorde anterior, que pertencia a João do Pulo desde 1975.
"O gostoso disso é que, à noite, no hotel, revi o salto na TV e avaliei que houve erros. Meu braço balançou muito na corrida, fiquei um pouco no chão no segundo salto e a caída na caixa de areia não está legal", enumera ele.
A marca obtida por Jadel é a 12ª melhor da história. Apenas cinco saltadores conseguiram saltos mais expressivos. Nenhum deles ocorreu nos últimos seis anos.
Tal fato o coloca como protagonista do Pan-Americano do Rio, em julho, e do Mundial de Osaka, em agosto.
"Agora o Christian Olsson [atual campeão olímpico] é que tem que me alcançar. Eu sou o homem a ser batido."
Keila Costa, que obteve a melhor marca do ano no salto em distância (6,88 m), também no GP Brasil, acredita ser favorita ao ouro no Mundial. "Meu próximo objetivo é saltar 7 m. A medalha de ouro do Mundial está mais perto do que nunca", prognostica a saltadora.


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