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Comandante se
diz orgulhoso
da Sucursal do Rio
Gaúcho e torcedor do Grêmio, o
comandante do MD-11 da Varig
que levou a seleção para a França,
Enio Lourenço Dexheimer, 51,
disse que planejou uma "despedida festiva" para os jogadores.
Logo após decolar do Aeroporto
Internacional do Rio, na Ilha do
Governador (zona norte), Dexheimer pretendia sobrevoar o centro
da cidade, as praias de Copacabana e Barra da Tijuca (zona sul).
Depois, faria a volta, rumando
"direto para Paris". Ele disse
que voaria cerca de dez horas e 20
minutos até o destino. Lamentou
que, no domingo, deixaria a França para voltar a trabalhar, sem poder ficar mais com a seleção.
Dexheimer disse que sentia
"muito orgulho" em poder comandar o vôo. O avião da Varig,
transportadora oficial da seleção,
foi pintado de verde e amarelo.
O interior do avião foi dividido
especialmente para atender à seleção. Na frente, foi instalada uma
sala de estar para reuniões.
Para os jogadores e a comissão
técnica, foram destinados 49 assentos da área executiva. No restante do avião, ficaram 230 assentos para jornalistas e convidados.
Um menu especial foi produzido
pelo chef Danio Braga. Ele também preparou a comida do papa
João Paulo 2º, em sua viagem ao
Brasil, em outubro de 97.
(RL)
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