da Reportagem Local

A seleção brasileira masculina de vôlei disputa hoje a primeira de duas partidas contra um dos "paredões" da Liga Mundial.
Os brasileiros enfrentam a Polônia, às 20h30, no ginásio Pascoal Thomeu, em Guarulhos (SP), pela segunda rodada do torneio. As equipes voltam a jogar no domingo, às 9h30, no mesmo local.
Com média de altura de 2,00 m, a Polônia perde apenas para a Rússia (2,03 m). Por outro lado, tem a mais jovem equipe entre as 12 participantes, média de 22 anos.
O sexteto titular conta com o levantador Stelmach, 2,00 m, os atacantes Gruzka, 2,06 m, Dacewicz, 2, 09 m, e o gigante Marcin Nowak, 2,15 m. Os três últimos participaram da conquista do Mundial juvenil, em setembro passado, batendo o Brasil na final.
Quatro centímetros mais baixos (1,96 m), os brasileiros lideram o Grupo C, com duas vitórias sobre a Iugoslávia (3 a 0), em Belo Horizonte (MG), semana passada.
Na primeira rodada, a Polônia enfrentou a Rússia, do mesmo grupo, em Moscou. Obteve uma vitória (3 a 2) e uma derrota (3 a 0).
Nowak, 22, conseguiu anotar nove pontos de bloqueio nos dois jogos. O mais eficiente brasileiro, Gustavo, 2,03 m, conseguiu seis nos duelos com a Iugoslávia.
Em vez de partir para o confronto direto com o "paredão", o Brasil pretende usar jogadas rápidas pelo meio. O mais alto do time, Roim, tem 2,09 m.
"O principal é usarmos a velocidade. Como eles são muito altos, o normal é que tenham mais problemas de mobilidade", diz o técnico Radamés Lattari.
As informações sobre o adversário foram obtidas junto ao técnico do juvenil, Marcos Lerbach, e de fitas gravadas nos jogos da Polônia contra a Rússia.
"Tecnicamente, achei melhores do que as nossas partidas contra a Iugoslávia."
"O resultado deles contra a Rússia não deixa de ser uma surpresa. Esse time é quase juvenil", diz o meio-de-rede Gustavo.
"No vôlei não existe mais cego. É preciso tomar cuidado com a Polônia", diz Nalbert.
Irineuz Mazur, técnico da equipe polonesa, que treina em Guarulhos desde anteontem, afirma que seus jogadores estão no país apenas para aprender.
"Meu time é jovem, não tem experiência em competições desse nível. Não posso exigir grandes resultados", afirma Mazur, que assumiu o time principal há dois meses. Até então, ele comandara a seleção juvenil.
A seleção polonesa não deve utilizar líbero (especialista em defesa) na partida de hoje. "Não temos ninguém preparado."
Pelo lado brasileiro, a função será cumprida por Manius. O levantador Leandro assume a reserva no lugar de Ricardinho.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice