DA REPORTAGEM LOCAL

No primeiro teste do Palmeiras solidário, foram as participações decisivas de seus dois principais jogadores que levaram o time paulista à vitória contra o Fluminense, que ontem comemorou seu centenário, por 1 a 0, em Teresina (PI), e à classificação às semifinais da Copa dos Campeões.
Em campo, Arce e Marcos fizeram a diferença em favor da equipe do Parque Antarctica. O primeiro, em seu estilo característico, marcou, de falta, o gol da vitória. O segundo defendeu um pênalti cobrado por Roni.
Agora, o time paulista vai enfrentar nas semifinais, no próximo domingo, o Paysandu, que bateu ontem o Bahia por 2 a 1.
Antes do jogo, o técnico palmeirense, Wanderley Luxemburgo, havia dito que o time não dependia mais dos lances de bola parada de Arce, que passou a atuar no meio. Mas, dos pés dele é que saíram as principais jogadas do time.
Já Marcos entrou em campo pressionado. Centro das atenções em Teresina, o goleiro reclamou do assédio na capital piauiense e disse que temia ser responsabilizado caso a equipe perdesse. Além do pênalti, Marcos fez pelo menos duas defesas difíceis.
Como já previra Luxemburgo, o Fluminense impôs uma forte marcação no início do jogo, disputado sob uma temperatura superior a 30C. Mesmo assim, seu time, com boa movimentação, conseguia chegar com perigo.
Com o domínio da partida, o Palmeiras, aos poucos, foi minando a barreira defensiva dos cariocas. E não demorou a chegar ao gol, aos 15min. Arce cobrou falta pela esquerda e fez 1 a 0 para o Palmeiras. No lance, o zagueiro César, em cima da linha do gol, tentou tirar a bola e acabou atrapalhando Murilo.
A vantagem palmeirense não mudou o panorama tático da partida. O Fluminense se arriscava pouco, tanto que Marcos, que ontem voltou ao gol do time paulista após a conquista do pentacampeonato mundial, fez sua primeira defesa apenas aos 32min, em chute de Marquinhos.
Já nos acréscimos, aos 48min, o Fluminense teve a chance de empatar. Roni invadiu a área e foi derrubado por César. Pênalti.
O próprio atacante do Fluminense cobrou, mas Marcos defendeu no canto esquerdo.
O segundo tempo começou da mesma forma que terminou o primeiro: com o goleiro palmeirense salvando o time após um chute de Magno Alves.
O time paulista recuou, e o Fluminense passou a pressionar, mas sem sucesso. Os palmeirenses, por seu lado, tiveram chances de ampliar o placar em contra-ataques, principalmente com Nenê.


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