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São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 2003

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PAINEL FC

Pechincha
Para transmitir o Pan-2003, as TVs brasileiras pagarão US$ 1,85 milhão. O valor será dividido entre Globo, Sportv e Bandeirantes. Para efeito de comparação, só a Globo pagou US$ 2 mi para cada um dos jogos do Brasil nas últimas eliminatórias.

Em cima da hora
Joseph Blatter recebeu ontem convite para assistir à cerimônia de abertura do Pan de Santo Domingo, dia 1º. A carta ao dirigente é assinada por Mario Vazquez Raña, presidente da Organização Desportiva Pan-Americana.

Tour
Para convencer o presidente da Fifa a fazer a viagem, em meio à rixa com o COI, Vazquez Raña lembra que ele poderia aproveitar para visitar o Centro Blatter de Formação de Talentos, que fica a 15 minutos de Santo Domingo. Recém-inaugurado, o centro de futebol foi construído com recursos do "Projeto Goal", da própria Fifa.

Na hora certa
A delegação brasileira começa a chegar a Santo Domingo no sábado, quando a Vila do Pan deve ser oficialmente aberta. Como a previsão inicial de que fosse inaugurada hoje não deve vingar, atletas de Guatemala, Cuba e Haiti correm o risco de não ter onde ficar.

Barulho
A empolgação do Corinthians com o título da Nike Premier Cup é tamanho que o time sub-15 será recebido hoje por Alberto Dualib, com direito a sirene no Parque São Jorge. O dirigente chegou a dizer que o título é o segundo mundial de sua gestão.

Nome novo
O Corinthians apresentou como reforço Paulo Roberto Gemelli Jr. Não se trata de um desconhecido. É o novo nome de Jamelli, que teve que trocar seus documentos para tirar passaporte italiano. A mudança teve que ser feita porque o nome de sua família na Itália era Gemelli.

Ira vascaína
O establishment do futebol resolveu enfrentar o Comitê Olímpico Brasileiro. Depois de a CBF negar documento à Rio-2012, o vascaíno Eurico Miranda quer audiência com o prefeito Cesar Maia para pedir explicações sobre a exclusão de São Januário do Pan-2007. E ameaça jogar a torcida contra o pefelista se não tiver seu pedido atendido.

Troco
Para Eurico, o veto a São Januário está intimamente ligado ao fato de ele ter brigado com Carlos Arthur Nuzman nos Jogos de Sydney-2000. Ele não concorda com a justificativa dada pelo COB, de que fica perto de uma favela. "Quero saber qual estádio do Rio não fica."

Em sigilo
O PP (ex-PPB) não quer divulgar em nome de quem está agindo para tentar bloquear os efeitos do Estatuto do Torcedor. O advogado Wladimir Sérgio Reale, autor da ação no Supremo Tribunal Federal, diz que, "por questão ética", não pode contar a quem interessa a suspensão. A Executiva Nacional do partido também não se pronunciou.

Inimigo íntimo
A cúpula do Ministério do Esporte estranhou o fato de o PP ter ingressado com a ação. Lembra que o partido faz parte da base de apoio ao presidente Lula, que sancionou o estatuto e pediu empenho da sociedade para que o código pegasse.

Certificado
A Confederação Brasileira de Vôlei será a primeira entidade esportiva do país a receber o certificado ISO 9001/00, de excelência em gestão de administração . A entrega será feita hoje pela empresa norueguesa DNV, que auditou a CBV.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Nabi Abi Chedid, presidente interino da CBF, ainda sobre o fato de a entidade não dar garantia à Prefeitura do Rio de que parará o futebol na cidade durante os Jogos-2012:
- As pessoas vivem falando nos direitos do torcedor. Será que é bom para o torcedor carioca a CBF proibir jogos na cidade por quase dois meses? Será que a TV, que é quem banca o futebol, concorda com isso?

CONTRA-ATAQUE

A dura volta para casa

Para reduzir os custos, vários clubes da Série B decidiram realizar de ônibus as viagens mais curtas. Foi o caso do Joinville, que há 15 dias veio enfrentar o Palmeiras, no Parque Antarctica, e acabou encarando nove horas de estrada.
Para os jogadores, o martírio é grande: poucos conseguem dormir durante o trajeto. Além disso, como vários são altos, sofrem muito para se acomodar nos assentos.
Mas o pior quem conta é Zé Carlos, ex-lateral do São Paulo e da seleção, hoje na equipe catarinense. No vestiário, ele aguardava os colegas para embarcar no ônibus de volta para casa. E lamentava os 2 a 1 sofridos pelo time em São Paulo:
- Sabe o que é passar nove horas olhando a cara desse pessoal depois de uma derrota? Na ida é só alegria, mas na volta...


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