DO ENVIADO A ATENAS

Insatisfeito com a motivação das atletas, o técnico Zé Roberto tem razão para festejar os aspectos técnicos da seleção.
Não só ele. A levantadora Fernanda Venturini, capitã da equipe, tem jogado até aqui com o passe na mão -o que faz dela a mais eficiente de sua posição no torneio olímpico.
O Brasil lidera o aproveitamento de recepção de saques, com 70,3% de sucesso. Além disso, a ponta Érika, que falhou na estréia, tem hoje 69,7% de eficiência no fundamento.
A defesa também vai bem. Com 8,7 defesas por set, a seleção é a melhor entre as 12 que estão na Grécia. O destaque é Arlene, líder do ranking individual (média de 3,4 por set).
As deficiências, segundo os números, estão no saque (o terceiro pior) e no bloqueio (idem). O êxito do segundo depende da eficácia do serviço.
Hoje, o Brasil terá chance de testar o bloqueio. A Coréia usa muito o ataque de velocidade batizado de "china", no qual uma meio-de-rede corre por trás da levantadora antes de cortar. Diante da Itália, principalmente, e da Grécia, o Brasil foi vítima seguidas vezes dessa jogada. (LC)


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