Em junho e julho, o Palmeiras acumulou um déficit de R$ 5 milhões. De acordo com o balancete oficial, receitas e despesas estavam empatadas até junho, quando o prejuízo foi de R$ 2 milhões. Contando só o mês seguinte, o rombo foi de R$ 3 milhões. A diretoria afirma que não há motivo para preocupação. Encara a situação como temporária, pois assegura que terminará o ano com as contas equilibradas. Opositores que analisaram as finanças falam em números maquiados e que o déficit pode ser de R$ 1 milhão ao mês.

Carta na manga. Para não fechar o ano no vermelho, a diretoria do Palmeiras estuda vender um atleta até o final do mês. Representantes de clubes europeus observam alguns jogadores. Um dos alvos é Marcinho. Os cartolas, porém, asseguram que não há desespero para vender alguém por qualquer preço.

Espião. Duas horas antes do treino, alguns dirigentes corintianos já tinham ouvido que Tevez não apareceria. Atribuíram a notícia a um "informante" de Londres, o que aumentou a suspeita do clube de que Kia orientou o jogador. A MSI nega a participação.

Enjaulado. A parceira corintiana não está disposta a ceder a todas as vontades de Leão. Se ele pedir a cabeça de Ademar Braga, hoje ligado às categorias de base, o treinador vai ouvir um não da empresa comandada por Kia.

Divórcio. Ricardo Oliveira bate o pé para deixar o Betis. Quer um clube que vá disputar a Copa dos Campeões.

On-line. A nova mansão em que Robinho irá morar em Madri terá uma ampla sala só para os equipamentos de informática do atacante. Amigos dele já tratam a área como uma "lan house" particular.

Congelado. O novo contrato que Ronaldinho deve assinar com o Barcelona, amanhã, prevê a mesma multa rescisória do anterior: 125 milhões. O compromisso terminará após a Copa-2014. O acordo atual acabaria em 2010.

David x Golias. No Beira-Rio, o superintendente são-paulino, Marco Aurélio Cunha, de 1,58 m, foi barrado na cabine de um radialista gaúcho por dois seguranças de mais de 1,90 m. Quem viu a cena diz que cinco brutamontes do São Paulo o escoltavam. "Eles poderiam estar por perto, mas fui sozinho", falou ele.

Entalado. "Só queria entrar para perguntar se o São Paulo que o fez se borrar de medo em Porto Alegre era o mesmo que ele disse ter sido humilhado no Morumbi", explicou o superintendente.

Líder. A Prefeitura de São Bernardo quer convencer as outras seis cidades do ABC a lançar a região como candidata a uma edição dos Jogos Sul-Americanos. Alega que investiu R$ 10 milhões nos Jogos do Interior, em setembro, e que essa estrutura pode ser usada. Falta definir para qual ano será a candidatura.