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JUSTIÇA
Ministério Público denuncia corintianos por morte de rival
RODRIGO MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério Público de
São Paulo denunciou ontem
15 torcedores corintianos
pela morte do palmeirense
Diogo Borges, em outubro do
ano passado, durante briga
de organizadas na estação de
metrô Tatuapé. Boa parte
dos futuros réus era de ex-integrantes da Gaviões da Fiel,
segundo a Promotoria.
Rodrigo de Azevedo Lopes
Fonseca, 21, foi apontado como o autor do tiro que matou
Borges. Com prisão preventiva decretada, ele está foragido. Seu advogado, Ricardo
Cabral, negou que Fonseca
tenha efetuado o disparo.
Além disso, disse que vai tentar revogar sua prisão.
Se a Justiça aceitar a denúncia, Fonseca e seus 14 colegas vão responder por homicídio por motivo fútil, tentativa de homicídio, agressão
e formação de quadrilha.
Segundo a denúncia, mais
um tiro foi disparado durante a confusão no Tatuapé, em
Olival Manoel Tibúrcio Júnior, e outros torcedores foram agredidos.
No total, a soma das penas
pedidas variam de 24,5 anos
a 64 anos. De acordo com o
promotor Raul Godoy, a pena básica deve ficar entre 25
e 27 anos, o que será alterado
por atenuantes e agravantes.
"As provas são os testemunhos de torcedores, um vídeo do Metrô e mensagens
no Orkut", contou Godoy.
Na sexta-feira, a polícia foi
à casa de Fonseca para prendê-lo. Não o encontraram, e
ele está foragido, assim como
o corintiano Anderson Lourenço, outro acusado.
"Continuo a alegar inocência. Havia várias pessoas armadas na ocasião. Ele não estava", disse Ricardo Cabral.
Godoy enviou a ação ao
Ministério Público Cível, que
irá analisar se pede a interdição das organizadas Gaviões
da Fiel, Camisa 12 e Mancha
Alviverde, envolvidas na briga. "Expulsamos nove membros e contribuímos com a
Promotoria. Vamos nos defender", disse o vice da Gaviões, Wildner Rocha.
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