São Paulo, terça-feira, 22 de agosto de 2006

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Intrusa, seleção tem trilha fácil nas finais

Brasil é o único não-europeu na 2ª fase da Liga Mundial

DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção masculina está no caminho mais fácil rumo ao sexto título da Liga Mundial. Seus primeiros adversários na fase decisiva serão Bulgária (amanhã, às 7h) e Itália.
Segundo o regulamento do torneio, ficariam no Grupo F a equipe com a melhor campanha na primeira etapa (Brasil), a com o segundo melhor desempenho e uma convidada.
Parece difícil, mas só até uma leve olhada na primeira etapa.
A Itália, considerada uma das mais fortes seleções do mundo, teve desempenho pífio, ficou apenas em terceiro lugar de seu grupo e ganhou o convite.
A opção gerou polêmica. Antes mesmo de a fase classificatória terminar, a federação italiana disse que teria a vaga. A FIVB, que comanda o vôlei mundial, tratou de desmentir para, em seguida, fazer a oferta.
Seleções com melhores desempenhos nesta Liga, como Cuba e Polônia, ficaram de fora.
A FIVB explicou seus critérios para o convite. O primeiro deles era a competitividade. O segundo, a exposição na TV e o poder de marketing -capacidade de promover seus confrontos e lotar ginásios.
Segundo rival, a Bulgária venceu o Grupo D, que teve as fracas equipes de Coréia do Sul e Egito, além de Cuba.
Os brasileiros também não tiveram grandes desafios na primeira etapa (Argentina, Portugal e Finlândia), mas foram os únicos a chegar invictos às finais, que serão em Moscou.
Para amenizar os efeitos do fuso, Bernardinho se deu ao luxo de mandar a maior parte dos titulares para treinar na Itália.
Do outro lado da chave, no Grupo E, estão Sérvia e Montenegro, Rússia e França.
A surpresa são os franceses, que venceram seu grupo, com Rússia, Itália e China.
Os russos, que terminaram em segundo, já tinham lugar nas finais por serem os donos da casa. O time será o terceiro rival do Brasil, quando cada equipe de uma das chaves pegará um adversário da outra.
Vão às semifinais os dois primeiros de cada grupo.
"Não há favoritos. Já ganhamos muitas vezes por diferenças de só dois pontos em Ligas e Mundial. A distância entre as equipes é muito pequena", diz Bernardinho.


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