São Paulo, sábado, 22 de setembro de 2007

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Rei do empate, Renato Gaúcho vira intocável

Treinador é expert em somar um ponto por jogo

DA REPORTAGEM LOCAL

Dizem que no futebol atual o empate é o caminho para o fracasso, o que, no caso dos treinadores, significa demissão.
Mas no Brasileiro da era dos pontos corridos com o maior número de jogos sem vencedor (27% das partidas realizadas até hoje), Renato Gaúcho repete no Fluminense a solidez no emprego que obteve no Vasco com a mesma receita.
Ele caminha para ser o bicampeão dos empates. No ano passado, quando treinou o clube de São Januário da primeira até a última rodada, foram 14 empates em 38 rodadas. Agora, com o time das Laranjeiras, que antes de contratá-lo era o recordista de troca de técnicos entre os grandes do país, foram dez igualdades em 26 jogos.
Os empates respondem por 37,5% dos jogos disputados por Renato Gaúcho no atual Nacional e no ano passado.
Se no caso do Brasileiro de pontos corridos esse portfólio de resultados não serve para brigar pelo título (o Vasco foi o sexto colocado em 2006, e o Fluminense é o oitavo agora), o treinador colheu o primeiro título da sua carreira também exagerando nos empates.
Renato comandou o Fluminense em seis jogos na campanha que deu ao clube o título da última Copa do Brasil.
Foram três empates, sendo que dois deles, contra o Atlético-PR nas quartas-de-final e diante do Figueirense na decisão, aconteceram com o time atuando como mandante, situação na qual o manual do futebol diz que vencer é essencial em um torneio mata-mata, caso da Copa do Brasil.


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