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Ginástica e tênis viram exemplos
DA REPORTAGEM LOCAL
Tênis e ginástica, com
Gustavo Kuerten e Daiane
dos Santos, são exemplos
que motivam o golfe para
se desenvolver no país, a
reboque do sucesso de Angela Park e suas tacadas.
"A presença dela é importante aqui [no torneio
em São Paulo]. Muitos golfistas ainda não sabem que
ela é brasileira. As pessoas
precisam ver que, assim
como ela, todos podem
chegar também [aos resultados nos torneios]", afirma Antônio Nascimento,
vice-presidente da Associação Brasileira dos Profissionais de Golfe.
Ao desfilar pelo Clube
de Campo São Paulo, na
manhã de ontem, Angela
sofreu o assédio pelos feitos desta temporada, assim como ocorreu com
Guga e Daiane no "boom"
de suas modalidades.
Angela teve até de assinar o boné de Rogério Bernardo, ex-carregador de
bolsas dos golfistas que se
profissionalizou com ajuda do mesmo patrocinador da atleta.
Os dirigentes e os investidores do golfe afirmam
esperar que o burburinho
em torno da jogadora se
converta no desenvolvimento do esporte.
"O brasileiro é um povo
que gosta de vitórias.
Quando o Guga surgiu, todo mundo passou a saber o
que era um slice, um forehand. Com a Daiane, todos
passaram a falar de duplo
twist carpado", afirma
Eduardo Toni, gerente de
marketing da empresa que
patrocina Angela.
"Agora, com ela [Angela], esperamos que isso
volte a acontecer e ajude a
desenvolver mais o golfe
brasileiro", afirma ele.
Segundo estimativas, a
modalidade envolve US$
26 bilhões (R$ 46 bilhões)
por ano nos EUA, muitas
vezes não apenas em eventos esportivos isolados,
mas em empreendimentos imobiliários luxuosos
que contam com campos.
Há torneios americanos
que distribuem mais de
US$ 1 milhão (R$ 1,77 milhão) à campeã.0
(FG)
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