São Paulo, domingo, 22 de novembro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Maracanã vê sonhos e ritmos bem diferentes

DA SUCURSAL DO RIO

O confronto entre Flamengo e Goiás une dois polos opostos do segundo turno do Campeonato Brasileiro. Enquanto a equipe carioca arrancou na reta final e disputa o título, o Goiás pisou no freio e, após frequentar o topo da tabela, hoje tem mínimas chances de conseguir uma vaga na Libertadores.
O Goiás terminou em terceiro lugar o primeiro turno do campeonato, mas agora, no segundo, amarga a lanterna, com a pior defesa. Está em nono na classificação, com 50 pontos -a seis do G4.
Já o Flamengo estava em décimo na tabela ao final da primeira metade do campeonato. Alcançou na semana passada, após a vitória contra o Náutico e o tropeço do Cruzeiro, a liderança simbólica da segunda fase. Está na vice-liderança do torneio e pode terminar a rodada no topo.
"Não é porque está jogando em último que vamos relaxar. Pode ter faltado algo para eles [no segundo turno]. Mas respeitamos o Goiás", disse o atacante Adriano.
Além de distantes na pontuação, o desempenho da zaga de cada uma das equipes também representa extremos no segundo turno.
A defesa rubro-negra é a menos vazada, tendo levado apenas 12 gols, enquanto a goiana foi a que levou mais tentos na segunda metade do campeonato (35).
"Espero que eles deixem eu fazer mais alguns gols para atingir a artilharia do Brasileiro", brincou Adriano.
Mas um dos responsáveis pela arrancada do Flamengo, o volante Maldonado, lesionou-se e ficará afastado por cerca de seis meses. Em seu lugar, o técnico Andrade deve escalar o volante Toró.
"Ele deu muito certo ali atrás com Álvaro, Angelim. Mas estou tranquilo para substituí-lo", disse Toró.


Texto Anterior: Patrocinadores invadem torcida do Flamengo
Próximo Texto: Juca Kfouri: Por que o Palmeiras desmilinguiu-se
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.