|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Sede olímpica, Londres fura pujança da Ásia
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado asiático é considerado muito importante
para a ATP. Tanto que nos
quatro últimos anos o Masters foi disputado em Xangai.
Nesse período, porém,
Londres viu sua candidatura
sair vitoriosa na disputa pelo
direito de abrigar os Jogos
Olímpicos de 2012.
E novas forças surgiram no
mercado. Em junho de 2008,
antes da crise global, o Barclays, um dos maiores bancos da Inglaterra, acertou
parceria com a Associação
dos Tenistas Profissionais.
As quatro próximas edições do prestigioso evento
acontecem na olímpica Londres, e o nome do banco também aparece no título comercial oficial do evento.
Além do elevado nível técnico, por contar em tese com
os oito melhores da temporada (a exceção neste ano é
Andy Roddick, que, lesionado, deu lugar a Robin Soderling), as Finais da ATP oferecem também a maior premiação do tênis para um jogador em um único torneio.
Juan Martín del Potro recebeu US$ 1,6 milhão pelo título do Aberto dos EUA, no
qual teve que vencer sete
confrontos, em setembro.
O título com cinco vitórias
no ginásio O2 vale US$ 1,63
milhão. Em termos de ranking, a conquista invicta em
Londres vale 1.500 pontos
-500 a menos do que um
troféu de Grand Slam.
Apesar de ceder as Finais
para Londres, a Ásia não perdeu prestígio na ATP.
Xangai ganhou o direito de
abrigar um Masters 1.000,
série que só perde em importância para o Grand Slam.
Para isso, o tradicional
evento de Hamburgo perdeu
o status de Masters, apesar
dos protestos dos tenistas.
Em sua primeira edição, o
Masters 1.000 de Xangai teve
ausências importantes (Roger Federer e Andy Murray),
muitas desistências e público decepcionante.
Em Londres, a ATP se gaba
de ter vendido mais de 250
mil ingressos para os oito
dias de disputa.
(FI)
Texto Anterior: Em casa: Mesmo sem grand slam, Murray diz que 2009 foi um sucesso Próximo Texto: Vôlei: Brasil vence 3ª seguida na Copa dos Campeões Índice
|