São Paulo, segunda-feira, 22 de novembro de 2010

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JUCA KFOURI

Ah, esses pênaltis


Se um pênalti quase deu o título ao Corinthians, outro parece ter matado o sonho do penta


RALF NÃO contava com o desvio de seu companheiro William e, com a mão, fez o pênalti que mudou o jogo no Barradão e deu o empate ao Vitória -o que praticamente faz do Fluminense bicampeão brasileiro e de Muricy Ramalho tetracampeão.
Compensou o pênalti marcado sobre Ronaldo contra o Cruzeiro? Não, apenas foi mais um pênalti em jogada sem maior risco de gol, mas pênalti.
Que, somado ao entorpecimento são-paulino diante do Fluminense, causou a aparentemente última reviravolta no Brasileirão.
O São Paulo devolveu com juros o desinteresse do Corinthians contra o Flamengo no ano passado e também não honrou sua camisa.
Que o Corinthians não reclame, nem do apito, nem dos rivais. Que reclame da falta que Ronaldo faz, apesar de tudo. Ele que enquanto jogou deu dois gols, para Jorge Henrique e para Danilo, com aproveitamento apenas do segundo.

QUE SEMANA!
Aconteceu de tudo nessa semana em que a coluna folgou. Que hora!
Do brilhante vice-campeonato mundial das meninas do vôlei, mesmo sem Mari e Paula Pequeno e com grave erro de arbitragem, passando pela polêmica em torno de Corinthians e Cruzeiro e acabando na reportagem do diário "Lance!", de Michel Castellar, denunciando o estranhíssimo contrato que fez de Ricardo Teixeira sócio de empresa com fins lucrativos em torno da Copa no Brasil.
As meninas são mesmo de ouro. E ponto.
E houve pênalti em Ronaldo, assim como um não marcado de Chicão em Wellington Paulista.
E este colunista adoraria que só se marcassem pênaltis na iminência de gols, coisa que a regra não prevê e que aumentaria o poder interpretativo dos árbitros.
O ideal seria marcar tiros livres indiretos em faltas cometidas dentro da área sem perigo de gol. Mas como fazer se, na final da Copa do Mundo, jogo empatado, último segundo da prorrogação, der um branco num jogador e este meter mão na bola sozinho dentro de sua área? Não marcar a penalidade máxima para não decidir uma Copa do Mundo por causa de uma pane mental?
A de Ralf deve ter custado o Brasileirão...
Já sobre o contrato da CBF/COL, por que tudo não foi feito publicamente se não há problemas, como alega seu porta-voz?
Mas é só o começo...

blogdojuca@uol.com.br


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