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Conquista amplia era de glórias de Ferguson
Técnico do Manchester ganha nova taça e coroa ainda mais sua gestão
Soberano da fase moderna do Inglês e respeitado no nobre interclubes europeu, treinador escocês agora tem as duas versões do Mundial
DA REPORTAGEM LOCAL
Não há treinador no mundo
que esteja há mais tempo que
ele à frente de um grande clube
do futebol mundial. Sir Alex
Ferguson ampliou ontem ainda
mais o sucesso de sua longa
gestão no Manchester United.
São mais de 1.200 jogos à
frente do time desde o dia 6 de
novembro de 1986. Ele viu de
dentro do clube a criação da
Premier League (1992/93), a
versão moderna do Inglês, o
lançamento da Champions
League (1992/93), a turbinada
Copa dos Campeões, e o nascimento do Mundial de Clubes
da Fifa (2000), sucessor do tradicional Mundial interclubes.
E o técnico escocês que fará
67 anos no último dia de 2008
triunfou em todas essas disputas tão nobres do futebol. Na
Premier League, tem dez títulos. O Manchester United é o
maior vencedor da fase moderna do Inglês e colou no Liverpool na história na terra da rainha -são 18 troféus do Liverpool e 17 do Manchester.
Na Champions League, ganhou duas taças (1999 e 2008).
No período novo da liga européia, o Manchester só não
triunfou mais que Milan e Real
Madrid, campeões três vezes
-ambos trocaram de técnico
no período das conquistas.
Nesses anos de título europeu, Alex Ferguson levou seu
clube a títulos mundiais em
duas versões. Em 1999, superou o Palmeiras de Luiz Felipe
Scolari por 1 a 0 no Mundial interclubes. Ontem, derrubou a
LDU de Edgardo Bauza pelo
mesmo placar. Nos dois anos,
teve que superar críticas na Inglaterra pelo uso da força máxima de seu clube nos Mundiais.
Se houve alguém no Manchester United que valorizou o
Mundial, foi seu treinador.
""Foi um magnífico torneio.
No futuro, recordarei com alegria. O apoio dos torcedores foi
fantástico. Queríamos agradecer a eles de coração", falou
Ferguson, que já havia disputado a edição inaugural do Mundial da Fifa no Brasil, em 2000.
Ontem, ele ganhou o troféu
que faltava. ""Estou muito satisfeito pelo nosso rendimento.
No primeiro tempo, perdemos
muitas chances. No segundo,
tivemos paciência e disciplina
para não levar um gol, o que nos
custaria muito. Mas jogamos
para ganhar e felizmente fizemos o gol da vitória. Foi um
grande esforço coletivo ganhar
em desvantagem numérica",
afirmou ele.
(RODRIGO BUENO)
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