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Ex-jogador teve fraca atuação à frente da seleção
DA REPORTAGEM LOCAL
Paulo Roberto Falcão, 48, teve uma passagem desastrosa
pela seleção brasileira como
treinador, cargo que ocupou
durante um ano. Com apoio
maciço da torcida, ele assumiu
o posto que era de Sebastião
Lazaroni em agosto de 1990.
Foi demitido, para dar lugar a
Carlos Alberto Parreira, após o
fracasso do Brasil na Copa
América de 1991, no Chile.
A seleção disputou 17 jogos
sob o seu comando. Venceu
seis, empatou sete e perdeu
quatro. Logo em sua estréia,
num amistoso contra a Espanha, os brasileiros perderam de
3 a 0. A primeira vitória veio
apenas no oitavo jogo, contra a
Romênia (1 a 0).
Ele tentou, sem sucesso, promover uma renovação no time.
Quando estava para ser demitido, Américo Faria, então
supervisor -agora de volta à
seleção-, era quem mais defendia a sua permanência.
Como jogador, Falcão foi
convocado para as Copas de 82
e 86. Porém saiu frustrado por
não obter nenhuma conquista
com a camisa amarela. Disputou 32 jogos e fez seis gols.
Sua carreira de jogador durou 13 anos. Conhecido por seu
estilo elegante, o volante viveu
suas melhores fases no Internacional-RS, onde começou aos
15 anos, e na Roma (Itália).
Conquistou cinco títulos
gaúchos (73, 74, 75, 76 e 78) e
três brasileiros (75, 76 e 79).
Na Itália, onde ficou conhecido como o ""rei de Roma", é
considerado um dos melhores
jogadores que já vestiram a camisa do time da capital do país.
Foi campeão da Copa da Itália
(81 e 84) e do Italiano (83).
Com um problema crônico
no joelho direito, ele ainda conseguiu o título de campeão
paulista pelo São Paulo, em 85,
ao retornar ao Brasil.
Catarinense da cidade de
Abelardo Cruz, Falcão se viu
envolvido em problemas com a
Justiça nos últimos anos.
Em 2000, ele foi acusado pela
sua ex-mulher, a advogada Rosane Leal Damazio -com a
qual ficou casado de 1991 a
1997-, de sumir com o filho
do casal e de descumprir ordem judicial. Ela alegou que
Falcão mandou retirar o garoto
de dentro de sua casa, em Los
Angeles, nos EUA.
O ex-jogador, que vem
atuando como comentarista de
futebol da Rede Globo e colunista do jornal "Zero Hora", de
Porto Alegre, foi acusado no
mesmo ano pela telefonista
Dalva Sandra Pereira, do diário
gaúcho, de assédio sexual.
Em sua passagem pela Roma,
Falcão foi apontado pela italiana Maria Flávia Frontani como
pai de seu filho. Como ele se recusou a fazer o teste de DNA,
foi considerado pai do garoto
pela Justiça italiana em 1999.
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