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Estresse pode resultar até em derrame
MARIANA VERSOLATO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O estresse, ligado ao cansaço, é um dos principais fatores que podem desencadear o AVC (acidente vascular cerebral), também conhecido como derrame.
Segundo o vice-presidente
da Academia Brasileira de
Neurologia, Rubens Gagliardi, uma série de outros problemas, como hipertensão,
diabetes, tabagismo, colesterol alto, sedentarismo e arritmia cardíaca, podem levar
à aterosclerose (espessamento da parte interna da
artéria) e causar o acidente
vascular cerebral.
A doença é uma alteração
na circulação cerebral, seja
por obstrução das artérias
(AVC isquêmico, que representa 85% dos casos), seja
por ruptura dos vasos e sangramento (AVC hemorrágico; 15% dos casos). É a segunda causa de mortes entre homens, segundo dados do Ministério da Saúde de 2006.
De acordo com Gagliardi,
não é possível determinar
qual dos dois tipos de AVC é
o mais grave. "Tudo depende
do local onde ele ocorreu e da
extensão do acidente", diz.
Os principais sintomas estão relacionados à redução
das funções de um lado do
corpo: perda da fala, perda
motora, alterações visuais e
sensitivas -como o formigamento sentido pelo técnico
do São Paulo, Ricardo Gomes, no ombro direito, segundo boletim médico.
O técnico são-paulino não
é hipertenso. Sua pressão foi
medida após o clássico contra o Palmeiras e estava alta.
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