São Paulo, terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

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Estresse pode resultar até em derrame

MARIANA VERSOLATO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O estresse, ligado ao cansaço, é um dos principais fatores que podem desencadear o AVC (acidente vascular cerebral), também conhecido como derrame.
Segundo o vice-presidente da Academia Brasileira de Neurologia, Rubens Gagliardi, uma série de outros problemas, como hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto, sedentarismo e arritmia cardíaca, podem levar à aterosclerose (espessamento da parte interna da artéria) e causar o acidente vascular cerebral.
A doença é uma alteração na circulação cerebral, seja por obstrução das artérias (AVC isquêmico, que representa 85% dos casos), seja por ruptura dos vasos e sangramento (AVC hemorrágico; 15% dos casos). É a segunda causa de mortes entre homens, segundo dados do Ministério da Saúde de 2006.
De acordo com Gagliardi, não é possível determinar qual dos dois tipos de AVC é o mais grave. "Tudo depende do local onde ele ocorreu e da extensão do acidente", diz.
Os principais sintomas estão relacionados à redução das funções de um lado do corpo: perda da fala, perda motora, alterações visuais e sensitivas -como o formigamento sentido pelo técnico do São Paulo, Ricardo Gomes, no ombro direito, segundo boletim médico.
O técnico são-paulino não é hipertenso. Sua pressão foi medida após o clássico contra o Palmeiras e estava alta.


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