|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Na GRD, treinadora vira estilista
DA REPORTAGEM LOCAL
Bárbara Laffranchi gastou quase quatro meses na pesquisa de tecidos, queria encontrar o melhor
tipo de malha para suas pupilas.
O trabalho terminou na semana
passada e agora quem põe a mão
na massa é Ivone, a bordadeira.
Ao todo, serão seis meses de vaivéns de colantes até que as meninas da ginástica rítmica desportiva pisem no tablado de Atenas.
Esse é o ritual seguido a cada
nova competição pela técnica da
seleção brasileira. Na GRD, as
atletas precisam de uma roupa
que ajude a contar a coreografia.
"Eu faço as vezes de estilista
mesmo. Sou eu quem desenha,
escolhe a malha e as pedrarias.
Também acompanho o bordado.
Sou muito perfeccionista e, nos
próximos três meses, não largarei
do pé da Ivone", disse Bárbara.
O processo demora, em média,
seis meses. Nos três primeiros, a
técnica desenha os modelos e pesquisa o tecido. Depois, as peças
são bordadas. São 12 malhas que
serão usadas por seis ginastas em
duas coreografias diferentes.
A técnica produz o material,
mas quem paga a conta é a Olympikus, fornecedora de material esportivo do comitê olímpico.
O mesmo processo costuma
acontecer com a seleção de nado
sincronizado. As atletas devem
receber maiôs da Olympikus para
então fazer os desenhos e os bordados de acordo com as coreografias da equipe e do dueto.
Os maiôs, no entanto, ainda não
chegaram às mãos dos dirigentes
da modalidade.
(ML)
Texto Anterior: Outro lado: Empresas dizem que já cuidam de empregados Próximo Texto: O que ver na TV Índice
|