São Paulo, terça-feira, 23 de março de 2004

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Na GRD, treinadora vira estilista

DA REPORTAGEM LOCAL

Bárbara Laffranchi gastou quase quatro meses na pesquisa de tecidos, queria encontrar o melhor tipo de malha para suas pupilas.
O trabalho terminou na semana passada e agora quem põe a mão na massa é Ivone, a bordadeira. Ao todo, serão seis meses de vaivéns de colantes até que as meninas da ginástica rítmica desportiva pisem no tablado de Atenas.
Esse é o ritual seguido a cada nova competição pela técnica da seleção brasileira. Na GRD, as atletas precisam de uma roupa que ajude a contar a coreografia.
"Eu faço as vezes de estilista mesmo. Sou eu quem desenha, escolhe a malha e as pedrarias. Também acompanho o bordado. Sou muito perfeccionista e, nos próximos três meses, não largarei do pé da Ivone", disse Bárbara.
O processo demora, em média, seis meses. Nos três primeiros, a técnica desenha os modelos e pesquisa o tecido. Depois, as peças são bordadas. São 12 malhas que serão usadas por seis ginastas em duas coreografias diferentes.
A técnica produz o material, mas quem paga a conta é a Olympikus, fornecedora de material esportivo do comitê olímpico.
O mesmo processo costuma acontecer com a seleção de nado sincronizado. As atletas devem receber maiôs da Olympikus para então fazer os desenhos e os bordados de acordo com as coreografias da equipe e do dueto.
Os maiôs, no entanto, ainda não chegaram às mãos dos dirigentes da modalidade. (ML)


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