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São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 2003

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Copa do Brasil passa a desafiar o Brasileiro em casos no tapetão

DA REPORTAGEM LOCAL

O tapetão está cada vez mais presente na Copa do Brasil.
O segundo torneio mais importante do futebol brasileiro já teve dois casos decididos na Justiça nesta temporada. Ontem, no final da tarde, foi definido o adversário do Cruzeiro nas oitavas-de-final -o Vila Nova-GO, que perdeu de 3 a 1 do Guarani em Campinas, venceu por 4 a 1 no Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
O time campineiro, que estava pronto para viajar a Belo Horizonte e enfrentar o Cruzeiro, foi eliminado por ter usado um atleta irregular. Também por esse motivo, Atlético-RR e Nacional brigaram para ver quem enfrentaria o Vitória na Copa do Brasil -a equipe de Roraima levou a melhor, mas caiu diante do Vitória quando teve que atuar no campo.
No ano passado, Vasco e CSA travaram na Justiça outra disputa para ver quem enfrentaria o São Paulo nas quartas-de-final -os cariocas, que usaram atleta irregular, levaram vantagem no tapetão e seguiram na Copa do Brasil.
Os casos de disputas na Justiça estão se repetindo neste ano. No Brasileiro, o Internacional ganhou pontos da Ponte Preta no tapetão -o Juventude também deve ficar com os pontos de seu jogo com o clube de Campinas- porque o rival usou atleta irregular.
Mas a Copa do Brasil, que já viu o São Paulo ser eliminado em 1996 pelo Inter por uso de jogador irregular, vai superando o Brasileiro em número de casos e, mais especialmente, de punições.
No último Nacional, Wendell teria atuado de forma irregular pelo Flamengo, o que poderia rebaixar o time carioca. O caso não avançou porque a descoberta da irregularidade teria sido tardia.
Desde 1999, quando estourou o caso Sandro Hiroshi (Botafogo e Inter pegaram pontos do São Paulo no tapetão), o Brasileiro não via punições desse tipo.


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