|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Copa do Brasil passa a desafiar o
Brasileiro em casos no tapetão
DA REPORTAGEM LOCAL
O tapetão está cada vez mais
presente na Copa do Brasil.
O segundo torneio mais importante do futebol brasileiro já teve
dois casos decididos na Justiça
nesta temporada. Ontem, no final
da tarde, foi definido o adversário
do Cruzeiro nas oitavas-de-final
-o Vila Nova-GO, que perdeu de
3 a 1 do Guarani em Campinas,
venceu por 4 a 1 no Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
O time campineiro, que estava
pronto para viajar a Belo Horizonte e enfrentar o Cruzeiro, foi
eliminado por ter usado um atleta
irregular. Também por esse motivo, Atlético-RR e Nacional brigaram para ver quem enfrentaria o
Vitória na Copa do Brasil -a
equipe de Roraima levou a melhor, mas caiu diante do Vitória
quando teve que atuar no campo.
No ano passado, Vasco e CSA
travaram na Justiça outra disputa
para ver quem enfrentaria o São
Paulo nas quartas-de-final -os
cariocas, que usaram atleta irregular, levaram vantagem no tapetão e seguiram na Copa do Brasil.
Os casos de disputas na Justiça
estão se repetindo neste ano. No
Brasileiro, o Internacional ganhou pontos da Ponte Preta no tapetão -o Juventude também deve ficar com os pontos de seu jogo
com o clube de Campinas- porque o rival usou atleta irregular.
Mas a Copa do Brasil, que já viu
o São Paulo ser eliminado em
1996 pelo Inter por uso de jogador
irregular, vai superando o Brasileiro em número de casos e, mais
especialmente, de punições.
No último Nacional, Wendell
teria atuado de forma irregular
pelo Flamengo, o que poderia rebaixar o time carioca. O caso não
avançou porque a descoberta da
irregularidade teria sido tardia.
Desde 1999, quando estourou o
caso Sandro Hiroshi (Botafogo e
Inter pegaram pontos do São
Paulo no tapetão), o Brasileiro
não via punições desse tipo.
Texto Anterior: Folga promove turismo, teatro e investimentos Próximo Texto: Tênis - Régis Andaku: Um tênis cada vez melhor Índice
|