DA REPORTAGEM LOCAL

Principal entidade do golfe, a PGA americana promove um dos mais ricos circuitos do mundo, superior até ao da elite mundial do tênis.
Neste ano, com 46 de 48 torneios disputados nos EUA, o PGA Tour distribuirá US$ 224,2 milhões -média por evento de US$ 4,67 milhões. Já o circuito ATP Tour prevê cerca de US$ 83 milhões nos 69 torneios em 2003 (incluindo os quatro Grand Slams), com uma média de US$ 1,2 milhão.
No feminino, a vantagem do golfe também é, na média, bem ampla. O LPGA Tour irá distribuir US$ 39,98 milhões em 32 torneios, US$ 1,25 milhão por evento. A premiação do WTA Tour no ano é de US$ 52 milhões, média de US$ 881 mil.
Curiosamente, foi justamente no tênis que o "sexo frágil" registrou um triunfo marcante, quando em 1973, no jogo celebrizado como "a batalha dos sexos", o falastrão Bobby Riggs, então com 55 anos, foi massacrado por Billie Jean King, 29.
A fundação da PGA, em 1916, ocorreu menos de meio século depois da aparição do primeiro clube na América do Norte e menos de dois séculos após o registro do primeiro torneio oficial, na Escócia, no século 18.
No Brasil, o golfe começou a ser praticado na passagem para o século 20, trazido por engenheiros britânicos que construíam a estrada de ferro Santos-Jundiaí. Mas o esporte ainda não alcançou um estágio avançado.
Só um brasileiro disputa torneios de ponta: a gaúcha Luciana Bemvenuti, 34, cuja melhor colocação no LPGA Tour foi um quarto lugar, em 1998.(MARCELO SAKATE)


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