São Paulo, domingo, 23 de junho de 2002

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Jogador foi "zebra" na lista da Copa

DOS ENVIADOS A SAITAMA

O termômetro de Kaká é um dos mais oscilantes entre os 23 convocados para a Copa.
As variações da "cotação" do meia-atacante com Luiz Felipe Scolari começaram ainda antes de ele ser chamado para o Mundial.
Surpresa na lista de convocados para um amistoso contra a Bolívia, em janeiro deste ano (vitória brasileira por 6 a 0), ele continuou na seleção para as partidas seguintes, diante de Arábia Saudita e Islândia. Só neste, foi titular, mas teve atuação discreta, apesar de ter marcado um gol.
Contra os árabes, Djalminha, concorrente de Kaká, foi bem e fez um gol de falta (o da vitória por 1 a 0), diminuindo as chances do são-paulino, que ficou no banco contra a Iugoslávia e nem foi chamado contra Portugal.
O cenário transformou Kaká numa "zebra" da lista final de Scolari. Ele só foi escolhido porque Djalminha saiu dos planos do técnico após dar uma cabeçada no treinador do La Corunã às vésperas da convocação.
Pesaram a favor do meia-atacante do São Paulo o bom comportamento e a sua capacidade de integração ao grupo.
Muitos passaram a apostar que Kaká estouraria na Copa-2002, mas ele não se destacou nos treinamentos e só entrou contra a Costa Rica, no segundo tempo, mas não foi muito bem.
Agora, pelo que disse Scolari, está bem cotado de novo e pode ter sua primeira chance como titular na Copa. (FV, FM, JAB E SR)

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