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Brasileiros com perfis opostos
fazem hoje estréia na Austrália
DO ENVIADO A SYDNEY
Um veterano de duas Olimpíadas no que talvez seja a sua última
chance e um novato promissor,
desconhecido até o ano passado.
São esses os perfis dos dois atletas brasileiros que estréiam hoje
no estádio Olímpico de Sydney,
nas primeiras eliminatórias dos
400 m e dos 110 m com barreiras.
O baiano Eronildes Araújo foi
semifinalista nos 400 m com barreiras em Barcelona-92. Em
Atlanta-96 chegou à final, mas
terminou em oitavo lugar. Em
Sydney, aos 30 anos, diz que o pódio é possível. "Estou jóia, em boa
forma. E acho que a experiência é
muito importante em uma competição como a Olimpíada, que
envolve tanta pressão", afirmou.
Os números, porém, dão uma
outra visão às chances do brasileiro. Sexto mais rápido do ano na
sua prova, deve repetir o feito de
Atlanta. Para se tornar medalhista, porém, terá que superar atletas
como o britânico Chris Rawlinson e Samuel Matete, de Zâmbia.
Em 99, foi o quarto no Mundial
de Sevilha. As eliminatórias começam às 4h15 (de Brasília).
Contrastando com a experiência de Eron, como Araújo é chamado entre os atletas, Márcio Simão, 25, chega como o brasileiro
de menor vivência internacional.
Seu grande feito foi ter quebrado o recorde sul-americano dos
110 m com barreiras no Troféu
Brasil do ano passado, no Rio.
"Vim para a Olimpíada para ganhar experiência, mas é claro que
o sonho é poder avançar pouco a
pouco e chegar até a final", disse
Simão, que no Mundial de 99 foi
eliminado já na primeira rodada.
Nos 110 m, passam para as semifinais os dois melhores de cada
bateria mais os quatro atletas com
melhores tempos que ficarem de
terceiro para baixo. Nos 400 m, os
dois mais rápidos nas baterias
também passam às semifinais. A
repescagem, porém, só contempla dois atletas.
(FSX)
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