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VÔLEI
Brasil vence e adia duelo com favoritas
DO ENVIADO A SYDNEY
A seleção feminina de vôlei obteve o que pretendia na fase classificatória da Olimpíada: mesmo
que perca dos EUA na decisão do
primeiro lugar do Grupo A, terá
adiado o encontro com Cuba ou
Rússia para as semifinais.
O Brasil derrotou ontem a seleção da Croácia por 3 a 0 (parciais
de 25/21, 25/23 e 25/23), em uma
hora e oito minutos, em Sydney,
mantendo-se invicta na competição passadas quatro rodadas.
Hoje, às 22h30, as brasileiras decidirão com as norte-americanas,
que também venceram os quatro
rivais, o título da chave.
O vencedor terá a vantagem de
enfrentar, nas quartas-de-final, o
quarto colocado do Grupo B, que
tem Rússia, Cuba e Coréia do Sul,
pela ordem, na dianteira. Itália e
Alemanha (uma vitória em três
jogos) decidem na noite de hoje
quem ficará a última vaga.
""Cumprimos a nossa meta inicial, que era evitar Cuba e Rússia
nas quartas-de-final. Se já pudesse determinar quem seria nosso
adversário, essa partida com os
EUA teria pouca importância",
disse o técnico Bernardinho.
Acontece que, se terminar em
segundo lugar, a seleção enfrentará a Coréia do Sul.
""Italianas e alemãs têm um estilo parecido, mas que é totalmente
diferente do das coreanas. O bom
de jogar com os EUA, além de ganhar moral se formos vencedores
da chave, é poder treinar o time.
Com essa sequência de jogos e
contusões, nós treinamos pouco", afirmou o técnico.
Referia-se aos problemas físicos
apresentados por Virna (inflamação no pé), Fofão (tendinite no
tornozelo esquerdo), já recuperadas, e Érika (dores no joelho).
Diante dos EUA, Bernardinho
até exigirá que suas jogadoras
conversem o mínimo possível durante a partida. A explicação: Tara
Cross-Battle e Danielle Scott, justamente os maiores destaques do
time rival, jogam no Brasil.
""É uma partida para falar pouco
em quadra, usar só os sinais, porque as duas falam português e podem marcar as jogadas."
Embora tenha permanecido
sem perder um set no torneio, o
Brasil não repetiu contra a Croácia o comportamento que teve
contra a China no jogo anterior.
Principalmente porque não conseguiu anular a atacante Barbara
Jelic, a maior pontuadora da partida, com 23 pontos -e que estabelecera o recorde olímpico de 44
pontos contra as chinesas.
Eram Jelic e Nastaha Leto (autora de 14 pontos) os maiores temores da seleção. ""Ela é uma grande
jogadora. Todas as bolas vão para
a mão dela", declarou Virna, autora de 13 pontos.
(JAD)
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