São Paulo, sábado, 23 de setembro de 2000 |
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JUDÔ Medalhas na modalidade "custaram" R$ 328 mil
DO ENVIADO A SYDNEY A equipe nacional de judô conseguiu o que queria: pela quinta vez consecutiva, retorna ao Brasil com medalha olímpica na mala. Desta vez são duas de prata, obtidas pelo leve Tiago Camilo e pelo médio Carlos Honorato. Esporte que mais recebeu dinheiro do COB para a preparação, cada medalha brasileira acabou saindo por R$ 328 mil -se levados em conta os números preliminares. A conta total pré-Jogos pode atingir R$ 1 milhão. A delegação nacional total consumiu R$ 23 milhões para levar duas centenas de atletas a Sydney e, até o momento, tem assegurada só mais uma medalha, de bronze, no 4 x 100 m livre na natação. A campanha do judô foi considerada boa e é o destaque da participação brasileira até aqui. Dos outros dez integrantes, quatro terminaram em sétimo lugar. Ontem, os pesados Daniel Hernandes e Priscila Marques foram eliminados na repescagem. O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) não fecha os olhos para os números da modalidade, que são modestos, porém, quando comparados com as conquistas de outros países no judô. O Japão levou oito, a França, seis, e Cuba, cinco. O judô foi introduzido nos Jogos em Tóquio-64. O Brasil ganhou medalha pela primeira vez em Munique-72, com Chiaki Ishii (bronze) e só voltou ao pódio em Los Angeles-84. De lá para cá vem evoluindo, já tendo dez medalhas na história dos Jogos. No ranking do total de medalhas, o Brasil subiu um posto em relação a Atlanta, do nono para o oitavo lugar. No rastro das medalhas, o COB interveio como mediador em problemas envolvendo dirigentes e atletas (bloqueio de repasse de verbas em consequência de relatórios de despesas não aprovados pelo Tribunal de Contas da União) e abriu seu cofre. Liberou R$ 656 mil para a preparação pré-olímpica do time de judô. (EA) Texto Anterior: Michael Klim perde final dos 100 m borboleta Próximo Texto: Dirigente descarta estrangeiros Índice |
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