DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Em um circuito menos excitante e perigoso do que esperava encontrar, o alemão Michael Schumacher, da Ferrari, inicia hoje, no treino oficial para o GP dos EUA, a partir das 15h, a sua tentativa de retomar a liderança do Mundial de F-1 neste final de semana.
Ele está a dois pontos do finlandês Mika Hakkinen, da McLaren, líder do campeonato.
A prova de amanhã marca a estréia da categoria no Speedway de Indianápolis, o circuito mais famoso do mundo, e a volta da F-1 aos EUA. A última corrida no país foi em 91. O novo traçado aproveita pouco mais da metade dos 4 km do circuito oval, onde acontece a tradicional Indy 500.
Após os treinos livres de ontem, em que ficou em terceiro lugar, atrás de David Coulthard, primeiro colocado, e Hakkinen, segundo, Schumacher, disse que esperava por mais emoção.
"Andar na parte oval não é tão excitante quanto parece porque a velocidade em que os carros entram nesse trecho não é tão grande", afirmou o alemão.
Mas nem todos tiveram facilidade para pilotar em Indianápolis. Giancarlo Fisichella, da Benetton, e Johnny Herbert, da Jaguar, por exemplo, acertaram o muro em volta da pista.
O brasileiro Rubens Barrichello foi o quarto colocado. Ricardo Zonta, da BAR, foi o 15º. Pedro Paulo Diniz, da Sauber, terminou com o 19º tempo.
Ontem, a Ferrari confirmou que vai fornecer motores para a equipe Prost, a partir do ano que vem. A escuderia francesa conta hoje com os propulsores da Peugeot, com a qual tem contrato até o final do ano.


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