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MEMÓRIA
Bolhas nas mãos quase afastaram atleta do esporte
DA REPORTAGEM LOCAL
Em 1998, Jade foi duas vezes
ao Flamengo treinar ginástica,
mas só engrenou de vez quando Georgette Vidor, ex-técnica
de Daniele Hypólito, interveio.
Na primeira aparição, Jade
diz que bastou que uma técnica
discorresse sobre a rotina de
treinos para sua mãe, Janaína,
vetar a idéia, alegando não ter
condições de seguir a filha em
sessões matutinas e noturnas.
Depois, Jade voltou e foi colocada à prova. No teste, porém,
ao deslizar por uma corda, machucou as mãos. "Ela viu crescer uma enorme bolha na mão
e ficou tão assustada que não
iria voltar mais", diz Ana Paula
Luck, coordenadora técnica de
ginástica no Flamengo. E Jade
não voltou. Tanto que Georgette precisou ligar para a mãe e
convencê-la a investir na filha.
"Falei que ela era uma em 1
milhão, pelo talento. A mãe ficou contrariada, mas cedeu."
Georgette acompanhou a
evolução da atleta, que fez seu
primeiro torneio fora do país
no ano passado, na Guatemala.
E faz uma alerta. "A Jade tem
uma linha mais bonita que a da
Daiane. Mas ela é sentimental,
e o desafio dela é suportar as
dores e assimilar as cargas de
treino", referindo-se à morte
da mãe da atleta e aos machucados nos treinos.
(CCP)
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