São Paulo, quinta-feira, 23 de setembro de 2004

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MEMÓRIA

Bolhas nas mãos quase afastaram atleta do esporte

DA REPORTAGEM LOCAL

Em 1998, Jade foi duas vezes ao Flamengo treinar ginástica, mas só engrenou de vez quando Georgette Vidor, ex-técnica de Daniele Hypólito, interveio.
Na primeira aparição, Jade diz que bastou que uma técnica discorresse sobre a rotina de treinos para sua mãe, Janaína, vetar a idéia, alegando não ter condições de seguir a filha em sessões matutinas e noturnas.
Depois, Jade voltou e foi colocada à prova. No teste, porém, ao deslizar por uma corda, machucou as mãos. "Ela viu crescer uma enorme bolha na mão e ficou tão assustada que não iria voltar mais", diz Ana Paula Luck, coordenadora técnica de ginástica no Flamengo. E Jade não voltou. Tanto que Georgette precisou ligar para a mãe e convencê-la a investir na filha.
"Falei que ela era uma em 1 milhão, pelo talento. A mãe ficou contrariada, mas cedeu."
Georgette acompanhou a evolução da atleta, que fez seu primeiro torneio fora do país no ano passado, na Guatemala.
E faz uma alerta. "A Jade tem uma linha mais bonita que a da Daiane. Mas ela é sentimental, e o desafio dela é suportar as dores e assimilar as cargas de treino", referindo-se à morte da mãe da atleta e aos machucados nos treinos. (CCP)



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