São Paulo, sexta-feira, 23 de setembro de 2011

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2014

Ação diz que Grêmio ergue sua arena em antigo lixão

Clube nega problemas ambientais na obra

FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE

Autores de uma ação judicial dizem que a área em que está sendo construída a nova arena do Grêmio, em Porto Alegre, é um antigo lixão.
O clube ainda sonha em tornar o local sede da Copa-14, já que as obras no Beira-Rio, estádio indicado para o Mundial, estão atrasadas.
Uma ação popular na Justiça diz que o terreno escolhido, nas proximidades de um rio, é um "pântano drenado" e fica em área de preservação permanente, na rota de migração de aves. Afirma ainda que o solo é contraindicado para construções e que, se chover em excesso, há riscos.
Um dos autores da contestação é Henrique Wittler. O engenheiro afirma que ali ficava o único aterro sanitário da cidade até os anos 70.
"Cobrir o lixão [com a obra] fará com que o chorume vá para o rio. Não poderiam, sem um laudo especial, liberar a área", disse Wittler. O estádio, de 60 mil lugares, deve ser entregue em 2012.
A defesa do Grêmio nega irregularidades e diz que a distância da arena até a margem do rio é superior ao mínimo estabelecido por lei.
Os engenheiros da obra afirmam que a chance de haver lixo no terreno levou a testes de solo, que não apontaram indícios de dejetos.
A prefeitura diz que a obra do Grêmio não se localiza em área de preservação e que estudo ambiental não achou um aterro sanitário no local.


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