São Paulo, sábado, 23 de outubro de 2004

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PAINEL FC

Sem migração
O presidente da Unimed, Celso Barros, pôs um ponto final à especulação de que Romário levaria para seu próximo clube o patrocínio da empresa -o contrato com o Fluminense vence no final do ano. Barros diz que a possibilidade não existe. ""A questão é se vamos manter o patrocínio ao Flu ou deixar o futebol por algum tempo", afirma.

A sete chaves
Barros não quis revelar os valores pagos pela Unimed na rescisão do Flu com Romário. Especulava-se que a empresa arcaria com a maior parcela.

Reação em cadeia
Depois da expulsão de Didi do Inter após esfaquear um stripper, agora foi a vez de o rival Grêmio ter um jogador na delegacia. Ontem, Emerson agrediu com um soco um adolescente insatisfeito com a situação do clube, que protestava em frente ao hotel da concentração do time, em Bento Gonçalves (RS).

Reprise
Não é a primeira vez que Bento Gonçalves vira palco de confusão entre jogadores da capital e populares. Em janeiro, Clemer, do Inter, já agredira com soco torcedor de time de metalúrgicos, após este comemorar um gol dos donos da casa. O caso tramita no Juizado de Pequenas Causas do município.

Em atividade
O Procon pediu à CBF que informe a capacidade de público dos estádios de SP. Diz que só o Santos forneceu a informação sobre a Vila Belmiro. O objetivo é evitar a evasão fiscal e impedir a venda de mais ingressos do que o permitido. O Procon também pretende requisitar o plano de segurança para as partidas decisivas do Brasileiro.

Apito experiente
A Confederação Sul-Americana de Futebol indicou Oscar Ruiz para apitar Brasil x Equador, em Quito. O colombiano é considerado o melhor árbitro da região por sua experiência.

Direitos iguais
Seguindo os passos de Ronaldo, Milene Domingues anunciou que se casa no primeiro semestre de 2005. O noivo é o jogador David Aganzo, do Racing Santander. "Estamos pensando em casamento, sim. Por ele, nos casaríamos já", confirmou Milene ao jornal "O Dia".

Equalizado
A reação no Santos à punição do STJD ao líder Atlético-PR foi algo na linha, "ah, agora dá". Alguns dirigentes do vice-líder começavam a jogar a toalha, mas com a lesão do atacante Dagoberto e a perda de mando de campo em dois jogos pelo rival, crêem que a situação mudou.

Bunker vermelho
Nas cercanias do autódromo de Interlagos, administrado pela Prefeitura de São Paulo, os poucos cabos eleitorais com bandeiras e faixas são da petista Marta Suplicy. Nem sinal dos militantes do tucano José Serra.

Barrados no baile
Filhos de Galvão Bueno, os pilotos Cacá e Popó sempre entraram no GP Brasil com credenciais da Globo. Neste ano, acompanharão a narração do pai pela TV. A emissora não liberou aos dois o acesso ao paddock.

Sabático
A Jordan já cogita ficar um ano sem disputar o Mundial de F-1. Depois de ficar sem fornecedora de motores para 2005 -a Ford-, pode perder seu principal patrocinador, a marca de cigarros Benson & Hedges, sua parceira desde 1996. A equipe tem até o dia 15 para depositar os US$ 500 mil para ser inscrita na temporada que vem.

Campanha veloz
O carro do piloto paranaense Paulo de Tarso Marques, que disputa neste final de semana em Interlagos a 6ª etapa do Trofeo Maserati, virou um outdoor político. Traz estampada na carenagem um enorme anúncio de Beto Richa, candidato do PSDB à Prefeitura de Curitiba.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Vanderlei Luxemburgo ao ser questionado sobre suas expectativas para o GP Brasil:
- Eu torço pelo Rubinho. É duro, mas eu torço.

CONTRA-ATAQUE

Doping sexual e chá de sumiço

Explicar doping não é coisa agradável. Mas Adrian Mutu, 25, do Chelsea, cujo exame apontou a presença de cocaína, fez algo inusitado. Após admitir que fora flagrado com a droga, o atleta voltou atrás, lançou mão de uma explicação pouco convencional e ameaçou o clube.
Segundo o atacante, foi o apetite sexual que o prejudicou:
- Não sou um drogado. A única razão porque tomei alguma coisa era porque queria melhorar minha potência sexual. Parece cômico, mas é a verdade.
Ele disse que acreditava que uma confissão e a renúncia em pedir a contraprova poderiam dar-lhe uma pena mais leve que a de dois anos de suspensão. Mas, ao saber que o clube cogita cortar-lhe o salário, foi ríspido:
- É quase certo que o Chelsea não me pagará na suspensão. Se o fizer, não voltará a me ver.


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