Torcida ficará de olho no Rio e em Salvador para, na semana que vem, festejar o tri e o hexa, ambos inéditos

O SÃO-PAULINO viverá seu domingo mais tenso nesta temporada de 2008, com um olho em São Januário, no jogo de seu time, e o outro no Barradão, onde o vice-líder entra em campo.
Uma vitória contra o Vasco e um empate entre Vitória e Grêmio e pronto: o São Paulo será tri/hexacampeão brasileiro, dois títulos inéditos de uma vez só, no domingo que vem se vencer o Fluminense.
Este vidente que antevê o título tricolor não é de hoje, no entanto, prevê um empate no tenso jogo do Rio de Janeiro, embora imagine também a vitória do anfitrião em Salvador, o que poderá levar a decisão apenas para a última rodada. Fato é que teremos mais um domingo de fortes emoções, ainda mais porque ainda há o clássico entre Cruzeiro e Flamengo, o jogo que soma mais pontos nesta 36ª rodada, além de Palmeiras e Ipatinga, esta, sem medo de errar, o jogo que recolocará o alviverde no G4.
A rodada também deverá marcar a maior média de público dos Brasileiros em pontos corridos. Em 2003, a média foi de 10.342 pagantes por jogo; de 8.085 em 2004; 13.765 em 2005; 10.710 em 2006; 17.255 no ano passado e, até aqui, neste ano, 17.126.
É claro que a controvérsia continua, mas cada vez mais o torcedor parece adotar a fórmula, embora não só a Globo Esporte não ache, como, ainda por cima, as audiências da TV aberta não estejam aumentando como o comparecimento aos estádios, o que os números crescentes dos assinantes e do pagar-para-ver podem explicar.
Que o São Paulo é melhor que o Vasco nem os cruzmaltinos negam, razão pela qual, para azar dos tricolores, é improvável que agridam o líder mesmo dentro da sua casa.

Coronel Arruda
Não contente em gastar quase o dobro do dinheiro público para fazer somente a metade do prometido Bezerrão, que virará elefantão branco, eis que o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), deu uma mais uma demonstração do que há de pior na política brasileira.
Filhote político de Joaquim Roriz, ele prometia, na CPI da CBF, só sossegar quando visse Ricardo Teixeira condenado, segundo dizia, então, ao colunista.
Hoje anda de braço dado com o cartola, a exemplo, a bem da verdade, da esmagadora maioria dos políticos tupiniquins, presidente da República incluído, além de toda a tucanada, e embandeirou o trajeto entre Brasília e Gama com faixas autopromocionais.
Claro que a um custo irrisório se comparado com os calculados R$ 12 milhões gastos com o amistoso entre Brasil e Portugal.
Arruda, que violou o painel eletrônico do Senado, mentiu desbragadamente para se defender, admitiu a quebra e a mentirada e renunciou ao mandato para não ser devidamente cassado, continua incontrolável. Porque ao ouvir no rádio isso tudo que ora lê não teve dúvida em pegar o telefone, ligar para a redação e simplesmente xingar a mãe do jornalista, além de ameaçar usar de sua influência com a chefia da CBN. Em vão, é óbvio.
É este cidadão que quer ser o anfitrião do jogo de abertura da Copa de 2014. Pelo perfil, conseguirá.

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